| Foto: Maurício Lima/ AFP

Com o anúncio da aposentadoria de Felipe Massa da F1 no final desta temporada, o Brasil pode ficar sem um piloto na principal categoria do automobilismo mundial após quase 50 anos.

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O brasileiro anunciou que deixará a categoria nesta quinta-feira (1º) após 14 anos. Ele confirmou sua saída durante uma entrevista no autódromo de Monza, na Itália, palco da 14ª etapa do Mundial de F1 neste fim de semana.

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A última vez que o país não teve um representante na competição foi em 1969 – um ano antes da estreia de Emerson Fittipaldi na categoria pela Lotus.

Felipe Nasr, outro brasileiro na F1, corre o risco de ficar sem equipe em 2017. O piloto, que tem contrato com a equipe até o final deste ano, ainda não pontuou na temporada. Em 2015, ele foi apontado como uma das revelações e somou 27 pontos.

Massa estava na F1 desde 2002, quando estreou pela Sauber. No ano seguinte, foi piloto de testes da Ferrari. Ele retornou para a Sauber e disputou as temporadas de 2004 e 2005. Em 2006, enfim estreou pela Ferrari na vaga de Rubens Barrichello. Na escuderia italiana, ficou até o final de 2013, quando se transferiu para a Williams. Antes de trocar de equipe, Felipe Massa passou por um grande susto na equipe italiana. Em 2009, sofreu o acidente mais grave da carreira ao ser atingido por uma mola que se desprendeu do carro de Rubens Barrichello. Ele voltou às pistas somente em 2010.

Na carreira, Massa tem 11 vitórias na principal categoria do automobilismo mundial, além de 16 poles positions, 41 pódios e o vice-campeonato mundial de 2008, com a Ferrari. Ele já disputou 242 provas e deverá completar 250 corridas na categoria em Abu Dhabi, justamente a última prova da temporada, que está marcada para o dia 27 de novembro.

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Neste ano, o piloto faz uma temporada discreta. Ele ocupa apenas a décima posição com 39 pontos. Os melhores resultados obtidos pelo brasileiro foram dois quintos lugares, na Austrália e na Rússia.