A adoção do sistema Kers, que transforma o atrito da frenagem em energia extra para os carros, tem despertado preocupações com a segurança dos pilotos da Fórmula 1 nesta temporada.
Teme-se que equipes de resgate hesitem em realizar procedimentos de emergência em caso de acidente grave, já que alguns carros ficam carregados com um sistema elétrico de alta voltagem.
O circuito permanece carregado por cerca de 1 segundo após a parada do carro, e a questão veio à tona quando um mecânico da BMW sofreu um choque ao tocar no carro, durante testes no ano passado.
"Obviamente, se houver um acidente grande, precisamos de um ótimo atendimento médico, e muito rápido", disse o piloto australiano Mark Webber, da Red Bull, em entrevista coletiva na sexta-feira. "Isso já foi mencionado há algum tempo e gostaríamos que fosse resolvido."
A importância do atendimento imediato na Fórmula 1 foi dramaticamente explicitada em 1995, quando o finlandês Mika Hakkinen sofreu um gravíssimo acidente no GP da Austrália e foi salvo graças a uma traqueotomia de emergência feita pelo médico Sid Watkins.
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