Apesar dos temores de que o GP da Rússia seja cancelado por conta da tensão na região, as obras no autódromo de Sochi continuam em ritmo acelerado para que a pista esteja pronta para a realização da primeira corrida de Fórmula 1 no país, marcada para acontecer no dia 12 de outubro.

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Na última sexta-feira (1), 50 operários colocaram a última camada de asfalto no traçado do circuito, que fica na região da Vila Olímpica onde foram realizados os Jogos de Inverno, no começo deste ano.

Esta foi a terceira e última camada colocada na pista para assegurar que tudo esteja pronto para a corrida. Ela contém um polímero especial, que garante a aderência do asfalto.

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Os operários russos passaram a última sexta trabalhando na colocação desta última camada, de 5 cm, o que equivale a um total de mais de 5 mil metros cúbicos de asfalto.

Uma empresa especializada no material foi contratada pelos organizadores do GP em Sochi para assegurar que o pavimento irá resistir às condições de temperatura da região, que podem variar de muito calor a muito frio.

Sensores especiais serão colocados na pista para medir a temperatura do asfalto e também será feita a instalação de equipamentos para o sistema de telemetria da FIA e das equipes durante o final de semana de corrida.

A Rússia assinou contrato com Bernie Ecclestone em 2010 para receber uma etapa do Mundial de F-1 e investiu cerca de 200 milhões de dólares (aproximadamente R$ 451 milhões) no projeto do circuito, que tem o parque olímpico como pano de fundo.Mesmo com a queda do avião da Malaysia Airlines no mês passado na Ucrânia, Ecclestone assegurou que o GP não corria risco de ser cancelado.

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