Vettel larga na frente| Foto: Chris Wattie/ Reuters
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Se a temporada 2012 da Fórmula 1 tem sido movimentado dentro das pistas, com direito a recorde de vencedores nas primeiras seis etapas, o cenário não é muito diferente fora delas. As quatro equipes de ponta têm pilotos em fim de contrato e os rumores sobre as saídas de Felipe Massa da Ferrari, Lewis Hamilton da McLaren, Michael Schumacher da Mercedes e Mark Webber da Red Bull movimentam os bastidores.

A peça-chave da chamada dança das cadeiras seria Lewis Hamilton. O inglês está na McLaren desde que estreou na categoria, em 2007, e vem demonstrando publicamente sua insatisfação com a série de erros que a equipe cometeu neste início de temporada, relegando-o ao quarto posto no Mundial.

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O campeão de 2008, no entanto, nega que o novo contrato seja uma prioridade.

"Não conversei com ninguém e estou focado neste ano e em tentar vencer. Tenho um trabalho no momento e não estou com pressa, então não há necessidade de fazer isso. Subestimei a dificuldade da temporada e o quão ocupado estaria, então isso não é importante agora. O campeonato vale mais que meu novo contrato e o futuro, no momento, não é importante", reforçou o inglês nos treinos em Montreal, onde disputa a partir das 15h (pelo horário de Brasília) de hoje o GP do Canadá, sétima etapa do campeonato.

Perguntado se a decisão poderia demorar até o final da temporada, o inglês afirmou que isso "é possível". É a mesma falta de pressa de Felipe Massa. Seu contrato com a Ferrari acaba ao final do ano e o brasileiro sabe que precisa mostrar serviço para que os italianos – assim como outras equipes – se interessem.

"Ainda está um pouco cedo. Preciso de bons resultados e acredito que isso seja o mais importante no momento. Tenho de melhorar, correr pelo menos no nível do que fizemos em Mônaco ou até melhor, até porque nunca se pode ficar contente chegando em sexto. Mais algumas corridas nesse caminho ajudam no futuro, tanto dentro da Ferrari, quanto em outras equipes também", acredita o piloto, em sua sétima temporada pelo time italiano.

Outra vaga cobiçada que pode abrir ao final da temporada é a de Michael Schumacher. O alemão de 43 anos não tem contrato para 2013, mas conta com o apoio da Mercedes para não cogitar uma nova aposentadoria. "Espero que ele continue", se limita a dizer o chefe da equipe, Ross Brawn. Já o heptacampeão segue o discurso dos colegas que estão na mesma situação. "Não quero comentar agora. A decisão acontecerá em seu tempo certo".

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Ao vivo: GP do Canadá, às 15 h, na RPCTV.