Antes do início do Mundial de Fórmula 1, havia uma grande expectativa sobre o desempenho da Ferrari e se a escuderia italiana iria brigar com a Mercedes pelas primeiras posições. As três primeiras corridas mostraram que os italianos ficaram ainda mais para trás em relação ao ano passado. Vettel está em quinto lugar com 33 pontos, enquanto o líder, o alemão Nico Rosberg, tem 100 pontos.
O desempenho irregular da Ferrari faz com que o alemão seja realista. Não dá para esperar muito da escuderia neste momento.
“Não podemos nos deixar influenciar pelas situações boas ou ruins. Não é fácil sair de um poço que foi cavado por anos de fracasso. Tem que esperar, mas isso é o mais difícil de fazer na Fórmula 1, construir uma nova equipe. É muito importante seguir trabalhando juntos como uma equipe”, disse o tetracampeão mundial, em entrevista ao jornal alemão Bild.
Nesta temporada, Vettel já teve que abandonar duas provas. Uma delas porque o russo Daniil Kvyat, da Red Bull, bateu no seu carro. Quando completou a prova, esteve sempre no pódio. Foi terceiro na Austrália e segundo na China. Seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, foi segundo no Bahrein e terceiro na Rússia. Ele está em terceiro lugar na temporada com 43 pontos.
Já a Ferrari não conquista um Mundial de pilotos desde 2007, quando Raikkonen foi campeão.
Apesar da diferença de 67 pontos para Rosberg, que venceu todas as quatro provas desta temporada, Vettel ainda acredita em dias melhores para a Ferrari.
“Disputamos apenas quatro de 21 corridas que compõem a temporada. Não me lembro de nenhum piloto que dissera que o campeonato já estava resolvido após quatro corridas. É muito cedo para dizer algo assim”, afirma.
Neste fim de semana, a Fórmula 1 terá o seu quinto GP da temporada. Nesta sexta-feira, começam os treinos livres para o GP da Espanha, em Barcelona. A largada para a prova será às 9h (de Brasília), no domingo.
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