Eddie Jordan, ex-proprietário da equipe Red Bull de Fórmula 1 e atualmente comentarista da rede britânica BBC, afirma que a escuderia pela qual Sebastian Vettel conquistou quatro títulos mundiais está perto de ser adquirida pela gigante automotiva alema Volkswagen. A Volkswagen entraria na F1 como Audi, uma de suas marcas.
A montadora alemã fabricaria carros e motores para a temporada de 2018, e a nova equipe teria a fábrica de energéticos como principal patrocinadora. O novo diretor geral da Volkswagen, Martin Winterkorn, estaria negociando com Dietrich Mateschitz, o multilionário austríaco que é dono da Red Bull.
Como a Red Bull vem tendo problemas com seu motor Renault, o contrato terminaria este ano, sem renovação. Em 2016 e de 2017, a escuderia passaria a ter propulsores da Ferrari.
“Nosso rompimento com a Renault acontece no final deste ano de comum acordo”, ressaltou Mateschitz, insatisfeito com a atual condição de coadjuvante de sua equipe.”A nossa meta não é ser quinto ou sexto. Precisamos de motores novos”, reforça.
Para Jordan, a Red Bullgostaria de manter a equipe própria, mas sem motor competitivo, poderá se ver forçada a refazer seus planos. Ao entrar na F1, a Volkswagen vai escolher com qual marca disputará. A mais provável seria a Audi, que já participa de outras categorias. Também fazem parte do grupo a Porsche, que também tem um perfil esportivo, Lamborghini, Bugatti, Bentley, Seat e Skoda.
Nesta sexta-feira (18), nos treinos para o GP de Cingapura, o mais rápido foi o russo Daniil Kvyat, da Red Bull, no tempo de 1m46s142, deixando em segundo Kimi Raikkonen, da Ferrari (1m46s181) e em terceiro, Daniel Ricciardo, da RBR (1m46s256). Líder e bicampeão, Lewis Hamilton, da Mercedes, foi o quarto, com 1m46s479. O treino para a formação do grid será neste sábado, às 10h, pela Rede Globo às 10h30.