O diretor técnico da Williams, Sam Michael, declarou nesta sexta-feira que está confiante de que a Cosworth vai produzir um motor competitivo para a próxima temporada. Em entrevista ao site Autosport, Michael afirmou que está cautelosamente otimista de que o fabricante fornecerá à escuderia uma máquina potente, apesar de que o Cosworth esteve fora da Fórmula 1 nos últimos três anos.

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"Até que entre nas pistas, não saberemos se é um motor vencedor. Achar um ou dois décimos com a aerodinâmica ou algum outro ganho pode nos colocar em um caminho de vitórias. É por isso que teve tantos vencedores neste ano. A Cosworth vai fazer um bom trabalho".

A última vez que a Williams usou o Cosworth foi em 2006, antes de mudar para Toyota. Hoje, a escuderia está tomando o caminho inverso. Apesar disto, Michael acredita que não teria sido uma boa ideia ter mantido o Cosworth por todo este tempo.

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"O esporte mudou muito desde 2006. Se você olhar do início da década para os últimos 18 meses, os fabricantes têm dominado, mas isso está mudando significantemente. Tivemos diversas razões para não estar com a Cosworth nos últimos anos. Foi uma decisão correta? Não sabemos, pois é a história que se define, e é assim. Se continuássemos com ele, talvez não tivesse sido a melhor alternativa".

"A melhor coisa da F-1 é que ela continua a evoluir e agora é um processo de mudança que nos leva de volta a um grupo de engenharia independente, sendo esta a melhor coisa para a Williams. O motor tem dois grandes obstáculos. Sem o reabastecimento, o consumo de combustível é fundamental, e isto é a principal coisa a ser aprimorada agora. O outro é a confiabilidade. Todos têm acumulados três anos com os mesmos motores, enquanto o Cosworth esteve fora é ganhou milhares de quilômetros de aprendizado".