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Não é exagero dizer que a Williams está renascendo das cinzas neste GP de Mônaco, sexta etapa do Mundial de Fórmula 1, que será realizada no fim de semana. Renascendo dentro da pista, após a primeira vitória em oito anos, no GP da Espanha, e fora dela, depois do incêndio que tomou conta dos boxes da equipe na comemoração pela conquista no último GP. "Dos males, o menor", disse Bruno Senna. "O que ficou do último fim de semana não foi o fogo, mas sim a vitória".

Mesmo que seu carro estivesse dentro da garagem durante o incêndio, o piloto brasileiro usará o mesmo chassi com que correu em Barcelona e garante que o percalço não atrapalhou as preparações da equipe. "Queimou muita coisa, principalmente a parte de informática e dos rádios. O mais legal de tudo foi que as outras equipes ajudaram. Teve muito companheirismo. Acho que estamos 100% preparados."

Senna explicou que a grande preocupação com seu carro era a corrosão causada pelos materiais usados para apagar o incêndio. O chassi, em si, não pegou fogo. "O problema foi o pó do extintor de incêndio, que é super corrosivo para o metal. Quando o carro chegou na fábrica, tiveram de tirar todas as peças metálicas e trocar tudo. Basicamente, do carro que corri na Espanha, o que está aqui é só o monocoque. É o mesmo carro, mas um carro novo ao mesmo tempo."

O brasileiro destacou a sorte pelo motor não ter sido danificado. Cada piloto tem direito a oito propulsores durante o ano, e a unidade montada no carro naquele momento estava em sua primeira corrida de uso. Geralmente, cada motor dura quatro etapas.

A expectativa na Williams é grande. Ainda mais do lado do companheiro de Senna, Pastor Maldonado, cujo currículo em Monte Carlo é invejável: são três vitórias em cinco anos nas categorias de acesso à F1.

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