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 | Sérgio Rodrigo / Tribuna do Norte
| Foto: Sérgio Rodrigo / Tribuna do Norte

Desde o jogo com o Coritiba, o gramado do estádio dos Pássaros, em Arapongas, vem sendo alvo de fortes reclamações por parte de jogadores e treinadores. As queixas vão desde a grama má aparada, passando pela lama em dias de chuva, e chegando até a quantidade excessiva de areia, como foi visto na partida de domingo contra o Paraná.

A atual situação chamou a atenção da Federação Paranaense de Futebol (FPF), que promete tomar uma medida drástica, inclusive com a possível interdição do estádio. O presidente da Comissão de Vistoria da FPF, Reginaldo Cordeiro, vai se reunir amanhã com o presidente Hélio Cury e o vice-presidente Amilton Stival para tomarem uma decisão. "A certeza é que se continuar desse jeito, não vai ter jogo lá", afirmou Cordeiro.

Segundo ele, a quantidade de areia ontem causou estranheza e pegou a Federação de surpresa. Questionado sobre a vistoria que aprovou o estádio em janeiro, disse que na época o gramado estava em plena recuperação e que o clube ficou de cortar a grama e melhorar as condições, o que não aconteceu.

A diretoria do Arapongas reconhece que o estado do campo está deixando a desejar, mas que está fazendo o possível para que a situação seja revertida.O gerente administrativo, Ernesto Silveira, explicou que o problema começou na troca do gramado, quando a empresa responsável teve dificuldades paraexecutar a obra, acarretando no atraso do plantio. Além disso, Silveira cita as partidas diante do Cascavel e do Rio Branco, que foram realizadas debaixo de forte de chuva.

Para deixar o gramado em boas condições, o Arapongas contratou outra empresa, que foi a responsável por adicionar areia no jogo de ontem.Silveira garante que essa atitude melhorou o jogo. "Visualmente ficou feio, mas melhorou a condição do gramado. Os jogadores conseguiram jogar mais no chão", analisou o gerente.

A promessa é que no jogo contra o Atlético, na primeira rodada do segundo turno, o gramado já estará em melhores condições. De qualquer forma, Silveira não teme a interdição. "Vai ser ruim para todo mundo, inclusive para a Federação, porque é uma renda que ela perde. A gente está cuidado e trabalhando. O prejuízo também é nosso."

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