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Jogadores comemoram o quinto título da França no Mundial de handebol | EFE
Jogadores comemoram o quinto título da França no Mundial de handebol| Foto: EFE

No Mundial Masculino, prevaleceu a tradição. A França, supercampeã no handebol, derrotou o Catar na final neste domingo por 25 a 22, e conquistou o título jogando na casa do adversário, diante de 15 mil pessoas e do Emir Al Thani. Não foi uma vitória fácil como sugeria o favoritismo francês. A "legião estrangeira" da seleção catariana (nove atletas) entrou em quadra decidida a ir ainda mais longe, como se chegar à decisão já não fosse um feito inédito, histórico.

Mas em jogos como estes, grupos acostumados a vencer levam vantagem. A França já ganhou tudo no handebol masculino. O título conquistado neste domingo foi seu quinto Mundial. Além disso, é atual campeã olímpica e europeia. A vitória sobre o Catar já garante a França nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

O primeiro tempo da final foi dividido em antes e depois do pedido de tempo de Valero Rivera. Irritado, o técnico espanhol da seleção anfitriã deu uma bronca geral na equipe. O Catar perdia por 9 a 5 - e viu a França chegar a 11 - antes de iniciar uma reação e fechar a etapa inicial perdendo por "apenas" 3 gols: 14 a 11.

O que mudou: o Catar, antes da parada, era uma equipe inofensiva no ataque. Parava na forte defesa da França e dava o contra-ataque ao rival. Outro erro catariano: o nervosismo e excesso de faltas. Mabrouk cometeu série de jogadas violentas que lhe renderam duas suspensões de dois minutos em um curto espaço de tempo.

Esta foi a chave para a França jogar pelas pontas, usando a velocidade de Nyokas e Narcisse. Por dentro, pelo meio, Nikola Karabatic comandava os franceses - ele fez cinco gols só primeiro tempo. O Catar, enfim, equilibrou a partida quando encaixou o jogo do cubano Rafael Capote.

O placar do jogo não era maior porque os dois goleiros - Saric, do Catar, e Omeyer, da França - mostravam porque são decisivos para suas seleções. Ambos veteranos, de 37 e 38 anos respectivamente, continuam jogando em alto nível. O bósnio Saric apesar da derrota, foi alçado a ídolo catariano do Mundial.

No segundo tempo, o Catar manteve o foco na perseguição com o placar adverso. A diferença continuou pequena, chegou a um gol apenas e não se podia arriscar um vencedor até os cinco minutos finais. No fim, os franceses se consolidaram e fizeram valer a vantagem feita no primeiro tempo. A França agora vai defender o título em seu país, como sede do próximo Mundial em 2017.

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