Moscou (AG e Folhapress) O trocadilho nunca foi tão óbvio: Rogério Ceni entrou numa fria em Moscou. Chamado às pressas por Carlos Alberto Parreira para o amistoso contra a Rússia após Dida, Marcos e Júlio César se machucarem, o goleiro do São Paulo foi um dos que mais sofreram na gélida sessão de treinos da seleção, pois os companheiros ao menos estavam correndo em campo. Terminou o treino sem praticamente sentir a ponta das mãos e dos pés.
"No momento, penso apenas em defender o Brasil no amistoso, que é a razão para ter sido chamado pelo professor Parreira. Jogar pela seleção nunca é um roubada, ainda que esse frio tenha sido algo que eu nunca vi na minha vida", brincou.
Se para Rogério a Copa é um sonho quase impossível, para outra novidade da seleção o jogo de amanhã contra a Rússia é decisivo. O meia Ricardinho foi confirmado para substituir Ronaldinho Gaúcho, machucado.
"É a solução mais lógica. Com a entrada do Ricardinho, não preciso mudar o esquema", disse o treinador. O corintiano agradece a preferência, mas evita comemorações. "Ainda não posso falar que estou na Copa. Não adianta jogar bem contra a Rússia e depois atuar mal no meu clube."
Apesar de começar a partida, Ricardinho não deve ter a chance de ficar em campo durante os 90 minutos. Parreira voltou a dizer que vai testar Zé Roberto mais à frente, com a entrada de um outro volante, o que acabaria com o famoso quarteto ofensivo. Outra possibilidade é a troca de Ricardinho por Robinho, o que deixaria o time mais parecido com o que Parreira pretende usar na Copa do Mundo.
O time russo se preparou para o jogo em Bor, nos arredores de Moscou, e só ontem foi ao estádio do Lokomotiv, palco do duelo, cujo gramado está avariado.
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