A diretoria do Atlético Paranaense anunciou nesta terça-feira, através de nota no site oficial do clube, que desmantelou um esquema de comercialização ilegal de Smart Cards. Com a atuação de funcionários, ex-associados do Furacão tinham seus cartões reativados e assentos na Arena da Baixada eram assim revendidos. Uma segunda frente de investigação já foi aberta pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

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As investigações internas já vinham sendo feitas há alguns meses, diante de algumas falhas constatadas em algumas partidas do Rubro-Negro nesta temporada. "Temos uma pessoa com participação já comprovada, mas não temos a noção total da extensão desta fraude. Ainda estamos investigando, internamente e com a ajuda da polícia", disse o diretor jurídico do Atlético, Diogo Fadel, à Gazeta do Povo.

Este funcionário já envolvido e outras pessoas, cujo número e nomes não foram revelados, acabaram demitidos por justa causa e deverão responder judicialmente pelos crimes de fraude, falsidade ideológica e estelionato. A possibilidade de que cambistas estivessem sendo beneficiados pelo esquema não foi descartada. De acordo com a direção atleticana, como todo sistema, o monitoramento e aperfeiçoamento são sempre necessários.

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"Acreditamos que estancamos o problema. Todo um sistema como este precisa ser acompanhado e melhorado, sempre buscamos o objetivo de minimizar qualquer falha", concluiu Fadel, alertando ainda que os associados do clube não sofrerão qualquer prejuízo com a descoberta da fraude.

A reportagem entrou em contato com o delegado do Cope, Francisco Caricati, mas ele preferiu manter o sigilo das investigações. Já em entrevista à Agência Estadual de Notícias, Caricati explicou o que as investigações da polícia já apontaram.

"Os dois funcionários do Atlético habilitavam cartões Smart Club dos sócios-torcedores e, em cada cartão, creditavam o ingresso de um jogo a uma terceira pessoa envolvida no golpe revendia o cartão a R$ 25, sendo que o preço normal de cada jogo é R$ 40", afirmou o delegado.

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