Lenílson passeou em campo, marcou gol e contribuiu decisivamente para a goleada do Galo| Foto: Carlos Rhienck / Hoje Em Dia

Confira a ficha técnica e os principais lances da derrota do Furacão

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Assista ao vídeo da partida

Alan Bahia não esteve bem e, além de marcar mal, chegou pouco ao ataque
O veterano Marques encontrou vários espaços na defesa rubro-negra e deixou a sua marca
No ataque, o Furacão pouco chegou e a defesa do Galo praticamente não foi exigida
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O Atlético Paranaense alcançou um triste recorde negativo neste Campeonato Brasileiro. No duelo contra o xará Atlético-MG, o Furacão foi goleado por 4 a 0 no Estádio Mineirão e alcançou a sua décima derrota consecutiva na competição longe de Curitiba. O desempenho longe da Arena da Baixada coloca os rubro-negros como os piores quando o assunto é atuar fora de casa.

Durante os 90 minutos, o Furacão pouco fez para não perder em Belo Horizonte. Ressentido dos muitos desfalques, o time paranaense tomou pressão do Galo desde os primeiros minutos, e só não sofreu uma derrota ainda mais vergonhosa graças ao goleiro Vinícius e ao displicente Atlético-MG, que diminuiu o ritmo após consolidar a vitória.

O resultado desastroso deixou o Atlético-PR com 23 pontos, apenas um a mais do que o Náutico, o primeiro da temida zona do rebaixamento. Já os mineiros respiraram e chegaram aos 28 pontos e estão na 11.ª colocação.

Na próxima quarta-feira, o Furacão tenta deixar o Brasileirão de lado para encarar os reservas do São Paulo no Morumbi, em partida válida pela Copa Sul-Americana. Pelo Nacional, a equipe paranaense entra em campo no domingo, diante do Palmeiras, na Arena da Baixada. Já o Galo vai até o Canindé encarar a Portuguesa.

Furacão não vê a cor da bola e toma dois

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Para dois times em crise, só a vitória pode acalmar os ânimos. Fazendo valer o fator casa, o Atlético-MG pareceu estar mais ciente disto o tempo todo. Com menos de dois minutos, os mineiros chegaram em duas ocasiões perigosas ao goleiro Vinícius, em um esboço do que estaria por vir no restante da partida.

Quando tinha a posse de bola, o Furacão não sabia o que fazer. Pela esquerda, Márcio Azevedo foi um dos poucos que se salvou, abrindo caminho para as principais jogadas ofensivas dos visitantes. Porém foi pouco, diante do volume que o Galo impunha. Depois da quinta chegada mais forte do Atlético-MG, aos 23 minutos, estava claro que o gol era questão de tempo.

Dois minutos depois de um incrível gol perdido por Jael, o volante Serginho foi passando pela marcação, driblou o goleiro e fez um belo gol. Isto aos 25 da etapa inicial. Em seguida, ainda que timidamente, o Furacão teve suas chances de empatar e mudar a história do jogo, mas errou e pagou o preço das suas muitas falhas.

Assim como antes do primeiro gol, o Atlético-MG perdeu uma ótima oportunidade instantes antes de marcar, graças a Vinícius, que defendeu no puro reflexo uma bomba de Lenílson. Contudo, aos 45, o meia recebeu cruzamento de Mariano e cabeceou entre os zagueiros do Furacão. O placar já mostrava 2 a 0 aos donos da casa, e era difícil acreditar em uma reação do Rubro-Negro.

Visitantes se abrem e goleada é consolidada

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"Vamos abrir o time. Perder por dois, três gols, dá no mesmo". A frase é do técnico Mário Sérgio, do Furacão, na subida ao gramado para o segundo tempo. Mas a mudança de atitude ficou só no discurso, uma vez que o Atlético-MG seguiu dominando amplamente a partida. Antes dos três minutos, os mineiros criaram duas boas chances de aumentar.

No contra-ataque, Ferreira perdeu a melhor oportunidade paranaense no jogo, batendo para o gol e tendo de ver Rafael Miranda salvar em cima da linha. Mas nada está tão ruim que não possa piorar. Em um erro de saída de bola, Serginho roubou e cruzou para Marques, livre na área, anotar o terceiro do Galo.

Já era goleada, e o time da casa resolveu tirar o pé, o que propiciou um crescimento do Atlético-PR, porém não o bastante para diminuir o vexame. A bola até esteve perto de entrar, em uma cobrança de falta de Márcio Azevedo, mas o goleiro Édson mostrou-se muito bem quando exigido. As substituições de Mário Sérgio não surtiram efeito algum e, já nos acréscimos, Luiz Gustavo selou a 10.ª derrota atleticana consecutiva no Brasileirão, fazendo o quarto gol da noite.