Atleticanas
Dúvida providencial
O técnico Geninho mandará a campo amanhã, contra o Vitória, às 19h10, a mesma equipe que venceu o Figueirense por 2 a 0. Galatto; Rhodolfo, Antônio Carlos e Chico; Zé Antônio, Valencia, Alan Bahia, Ferreira e Netinho; Rafael Moura e Júlio César. Porém, para não dar "armas ao inimigo", o técnico preferiu não divulgar publicamente.
Homenagem
O escritor Cristovão Tezza será homenageado pelo Atlético amanhã, na sala de imprensa da Arena, antes do jogo com o Vitória. Ele e o filho Felipe receberão as congratulações pelos prêmios Jabuti, da APCA e da revista Bravo, conquistados com o livro Filho Eterno. Na obra, o escritor aborda a relação com Felipe, que tem síndrome de Down, citando diversas vezes o Furacão, time do coração de ambos.
A quatro rodadas do término do Brasileiro, o Atlético finalmente encontrou a sua dupla de ataque titular: Rafael Moura e Júlio César. No número de gols, o desempenho deles está longe de ser expressivo o primeiro marcou cinco, o segundo apenas um. Porém, lembrando as dificuldades vividas pelo Rubro-Negro na competição, não poderia existir combinação melhor.
Eles estiveram lado a lado so-mente em quatro jogos no Nacional. Principalmente pelo problema no tendão-de-Aquiles da perna direita de Júlio César que o fez entrar em campo apenas sete vezes. Mas, também, por Rafael Moura ter estreado já no final do primeiro turno.
Considerando isso, a estatística passa a jogar a favor. Juntos, eles estão invictos, com três vitórias
(sobre Portuguesa, Sport e Figuei-rense) e um empate diante do Grê-mio. Motivação extra para o confronto com o Vitória, amanhã, às 19h10, na Arena.
"Tivemos muitos problemas. Mas, finalmente, esse momento ruim passou. Agora, o Geninho tem várias opções para o setor ofensivo, e felizmente optou por mim", comenta Júlio César, que, para retornar aos gramados, teve de passar por aplicações de fator de crescimento na região lesionada.
Mais disposição virá da oportunidade de o Furacão alcançar o número de mil gols marcados em 30 participações na elite do Brasileiro faltam dois. Curiosamente, em um ano no qual o clube tem um dos piores ataques da disputa. Atualmente, o 18º com 35 bolas na rede.
"Todo mundo quer entrar para a história, claro. E o atacante sempre precisa de gol. Mas posso garantir que troco qualquer coisa por uma vitória da nossa equipe", afirma Júlio César, que marcou nos 2 a 0 sobre a Portuguesa.
Outro fator que poderia ajudar seria a reprise de uma aposta feita pelo atleta. Frente ao Figueira, na rodada anterior, Júlio César prometeu que cortaria o cabelo comprido em caso de sucesso atleticano. Dito e feito. No entanto, na disposição para mudar de visual, o companheiro não está tão entrosado.
"Na verdade, a questão do jogo foi uma desculpa, pois o cabelo dele estava horroroso. A gente até brincava que ele parecia o Pedro de Lara, ele vai ficar bravo comigo por ter falado isso. Mas é um grande companheiro de grupo. Meu estilo é esse e o personagem He-Man requer esse cabelo", contesta Rafael Moura, em tom de brincadeira.
Após o polêmico pênalti frente ao Fluminense, em que pôs a mão na bola, o He-Man vem sendo fundamental na campanha de recuperação do Rubro-Negro. Fez o gol das vitórias sobre o Cruzeiro e o Sport, o segundo gol das vitórias sobre o Náutico e o Figueirense e mais um no empate no Atletiba.
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