O técnico Daniel Passarella ainda não anunciou a escalação do River Plate para enfrentar o Atlético amanhã, na Arena vai trazer 19 jogadores a Curitiba e escolher entre eles. Mas, pelo que tem declarado, pretende colocar em campo um time mais forte do que o que perdeu o jogo de ida por 1 a 0 com apenas três titulares iniciando e outros três entrando no segundo tempo. Promessa de mais dificuldade para o Rubro-Negro em busca da vaga nas quartas-de-final da Copa Sul-Americana.
Aparentemente, nada que tire o sono dos jogadores atleticanos e do técnico Vadão. Confiantes pela vantagem conquistada na primeira partida, eles garantem que o time tem plenas condições de ficar com a vaga mesmo que o River jogue com a formação que venceu o Boca Juniors por 3 a 1, domingo, no "Superclássico", como os argentinos chamam o duelo entre as duas principais equipes do país.
"Ruim seria se tivéssemos de buscar o resultado", afirmou o volante Marcelo Silva. "O mais importante é que temos a vantagem. Agora temos de saber saber jogar com ela", emendou o lateral-esquerdo Michel.
Ao mesmo tempo em que elogiam os "milionários", os rubro-negros dizem estar preparados para anular as virtudes e aproveitar os defeitos portenhos. "Devem vir com a força máxima. O time que nos enfrentou em Buenos Aires era bom, mas lógico que com os titulares ganha no entrosamento. De qualquer maneira estamos precavidos. Já estudamos os pontos fortes e fracos deles", contou Marcelo.
Ele e os companheiros esperam um adversário empolgado depois da vitória sobre o Boca. "Além disso, os jogadores do River sabem que podem ter a chance de enfrentar novamente seu tradicional rival na próxima fase da Sul-Americana", acrescentou Michel, levando em conta que o adversário do confronto sai do duelo entre o time de La Bombonera e o Nacional-URU.
"Jogar com inteligência" foi uma das frases mais ouvidas na série de entrevistas depois do treino de ontem, na Arena. Segundo os jogadores, isso não representa ficar apenas defendendo a vantagem, como no segundo tempo da partida no Monumental de Nüñez.
"Era diferente. Eles estavam em casa e tinham de atacar mais. Agora precisamos respeitá-los, mas não podemos recuar muito. Temos de mostrar outra atitude: segurar a bola na frente para a defesa respirar também", alertou o goleiro Cléber, que espera não precisar repetir Buenos Aires e ser o destaque da partida para garantir a vaga rubro-negra.
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