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O zagueiro Rhodolfo foi o protagonista do pênalti polêmico a favor do Grêmio: zagueiro ficou revoltado com a marcação da falta | Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo
O zagueiro Rhodolfo foi o protagonista do pênalti polêmico a favor do Grêmio: zagueiro ficou revoltado com a marcação da falta| Foto: Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo

Apito inimigo

Nove pontos em seis jogos. Esse é o prejuízo atleticano até agora no Brasileirão. A conta considera os resultados do momento em que a arbitragem errou contra o Rubro-Negro paranaense.

1ª rodada: 1 ponto

Corinthians 2 x 1 Atlético – O jogo estava empatado até o finalzinho, quando Souza se atirou na área. Pênalti marcado por Marcelo de Lima Henrique, que Ronaldo converteu.

8ª rodada – 3 pontos

Atlético 0 x 2 Cruzeiro – O placar estava 0 a 0 quando Alex Mineiro abriu o placar. Wilson Luiz Seneme marcou impedimento inexistente; no final do primeiro tempo, a Raposa ficou na frente.

9ª rodada – 1 ponto

Vasco 3 x 1 Atlético – Duas expulsões polêmicas e um pênalti muito duvidoso desmontaram o Atlético em São Januário, com apito de Erich Bandeira.

31ª rodada – 3 pontos

Atlético 2 x 2 Fluminense – Diguinho derruba Guerrón dentro da área, mas o árbitro Wilson Luiz Seneme ignora o pênalti, dando apenas falta, antes da linha.

36ª rodada – 1 ponto

Grêmio 3 x 1 Atlético – O jogo estava empatado e equilibrado em Porto Alegre quando Edílson simulou pênalti e enganou o árbitro Sálvio Spínola. O gol derrubou o Furacão.

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De acordo com os matemáticos, com 65 pontos, uma equipe garante uma vaga na Libertadores de 2011. Para o Atlético, a meta é impossível: o time pode chegar a 62 – o que ainda dá esperanças de G4. Mas o que hoje é utópico poderia ser realidade caso a equipe não tivesse sido prejudicada em seis jogos fundamentais – cinco dos quais contra postulantes ao título ou à vaga na Libertadores. Nas contas do Furacão, pelo menos nove pontos poderiam ter sido obtidos se não fosse a interferência da arbitragem. Em termos hipotéticos, até mesmo o título seria possível.

Não há, porém, dentro do clube, o entendimento de que haja alguma perseguição ao time paranaense. "Eu acho que é despreparo. Não consigo achar que é algo coordenado. A gente está cansado de ver até em Copa do Mundo", lamenta o superintendente de futebol do Atlético, Ocimar Bolicenho. O Rubro-Negro até cogita fazer uma reclamação formal – mas crê que ela seria pouco frutífera. "Até hoje não recebemos nenhuma resposta de nenhuma reclamação." Nas contas de Bolicenho, a pontuação projetada colocaria o Atlético em condições de brigar pelo bicampeonato nacional – sonho matematicamente adiado. Porém, para a Libertadores, o cartola ainda diz acreditar.

"Nós perdemos, mas nada está decidido. O que muda é que nós temos de jogar para ganhar os dois jogos. O último jogo, Grêmio x Botafogo, pelo nosso número de vitórias, pode ser decisivo", analisou Ocimar. Pela concorrência entre os três clubes, paradoxalmente, ele concordou que a derrota não foi um resultado desastroso. Afinal, caso o Grêmio entrasse na última rodada sem chances, o Atlético veria um Botafogo sem obstáculos na briga. Agora, o bolo pode beneficiar o Fu­­racão, caso este tenha 100% de aproveitamento nos dois ultimos jogos. Mas é claro que a revolta pelo resultado seguiu. "Nós sabíamos que se alguém caísse na área ele daria o pênalti", contextualizou, uma vez que os gremistas pediram falta de Guerrón no lance do gol atleticano. O otimismo segue na Baixada. "Não terminou nada. Ainda vamos buscar a vaga", diz.

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