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Madson -O The Flash rubro-negro vai levar pânico às zagas adversárias com sua velocidade incrível | Marcos de Mello
Madson -O The Flash rubro-negro vai levar pânico às zagas adversárias com sua velocidade incrível| Foto: Marcos de Mello

Entrevista

Madson, meia-atacante do Atlético.

Você é o The Flash, o super-herói do Furacão no Paranaense. Quais os seus superpoderes?

Acho que é a velocidade mesmo, posso estar em vários lugares do campo, como o The Flash. Gosto de chegar na área e chutar também, pego bem na bola.

Está preparado para lidar com a expectativa da torcida, já que você chega como o grande reforço do Atlético para a temporada?

Sem dúvida. É gostoso chegar com o apoio de todo mundo, torcedores, clube e comissão técnica. Estou bem tranquilo e espero mostrar o meu futebol. Quero ter um ano muito bom.

Está ansioso para estrear na Baixada?

Claro. Espero que a torcida continue com a pressão sobre o adversário. Sempre que joguei contra, pelo Vasco e pelo Santos, comentava que era muito difícil vencer, que o Atlético crescia dentro de casa.

Como está a sua adaptação?

A cidade ainda eu conheço pouco. No clube estou me sentindo em casa, mas é muito grande aqui [CT do Caju], acabo me perdendo. A estrutura é ótima, fora do normal, todos falavam mas eu fiquei surpreso mesmo assim.

Clube Atlético Paranaense

Apelido: Furacão.

Fundação: 26/03/1924.

Estádio: Joaquim Américo.

Time-base: João Carlos; Wágner Diniz, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Alê, Branquinho, Madson e Paulo Baier; Guerrón e Lucas. Técnico: Sérgio Soares.

Por que vai ser campeão... manteve boa parte da base que deu certo na 1ª Divisão do Brasileiro.

Por que vai ficar no caminho... perdeu peças chaves da defesa, destaque no Nacional.

Trilha sonora: Azul da Cor do Mar, Tim Maia – depois da ótima campanha no Brasileiro, e com boas contratações, o Rubro-Negro pode dizer "tenho muito pra contar/dizer que aprendi".

O vice-campeonato de 2010, com o rival Coritiba fazendo a festa, já seria motivo mais do que suficiente. Mas o Atlético tem ainda outra boa razão para buscar o título do Para­naense deste ano. Na disputa regional, o Furacão quer confirmar a ascensão do Bra­sileiro, quando deixou de fugir do rebaixamento e sonhou com a Liber­­­tadores.

"É uma sequência normal. Terminamos bem o ano passado e, claro, queremos continuar subindo", afirma o técnico Sérgio Soares. Mantido no cargo – ele substituiu Paulo César Carpegiani em outubro, restando apenas dois meses para o término do Nacional – terá agora a chance de iniciar a temporada no CT do Caju.

Objetivo que, naturalmente, implica em pressão na Baixada – ainda maior considerando que o Rubro-Negro não sabe o que é vencer o Coxa desde maio de 2008. "Não tememos a pressão. Em clube grande, que pensa em títulos, é assim. E é o mesmo que eu quero para a minha carreira, para o meu futuro no futebol", diz Soares.

Quanto ao encontro com o Alviverde, ele diz: "A rivalidade é sadia, é o que move o futebol, a paixão. É o jogo esperado pelo torcedor, pela imprensa. E quem sabe poderão ser os jogos que decidam a competição, o que seria um ingrediente a mais".

Mudanças

A virada do ano prometia um Atlético muito parecido com o que encerrou o Brasi­­leiro – exceto pela saída do volante Chico e a provável negociação do za­­­gueiro Rho­­­dolfo. As coisas mudaram e o goleiro Neto, um dos destaques da equipe, foi quem puxou a fila, negociado com a Fio­­ren­­tina-ITA, abastecendo o caixa do clube.

Outros 11 atletas foram embora – nenhum deles titular. Por outro lado, 8 contratações foram feitas. As principais foram o meia Madson e o atacante Lucas, de volta à Baixada 10 anos depois. Vieram ainda os zagueiros Gabriel e Flávio, o lateral-direito Marcos Pimentel, o volante Alê e os atacantes Wescley e Henan. Dos remanescentes, o meia Paulo Baier e o atacante Guerrón são os destaques.

"O Atlético chega muito forte. Trouxemos alguns atletas dentro do que a gente entendia ser necessário para a equipe e o elenco. Além disso, o fato de eu continuar é positivo. Posso acrescentar mais ao time, dentro das minhas convicções", avalia Soares.

A fórmula de disputa da competição foi aprovada pelo treinador. E ele garante, o Furacão fará de tudo para ganhar os dois turnos: "Você tem que levar a competição como pontos corridos mesmo, tentar que não tenha as finais. Nossa ideia é trabalhar assim, nos dois turnos. É evidente que se acontecer de ter as finais, vamos brigar para conquistar. Não tem porque se poupar em uma conquista eventual do primeiro turno".

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"A rivalidade é sadia, é o que move o futebol, a paixão. [Atletiba] é o jogo esperado pelo torcedor, pela imprensa. E quem sabe poderão ser os jogos que decidam a competição."

Sérgio Soares, técnico do Atlético, falando da rivalidade com o Coritiba.

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