O Atlético pode quebrar no domingo uma escrita de 50 anos. Desde 1959 o Coritiba comemora seus aniversários cheios com um título estadual. Se o Rubro-Negro ao menos empatar o Atletiba, às 15h50, na Arena, acabará com qualquer possibilidade de o rival dar a volta olímpica, repetindo a façanha do Furacão de 49, o último time a estragar a coincidência.
Há, ainda, outro ponto em comum. Naquela temporada, a lendária equipe de Nilo, Jackson e Cireno bateu o Alviverde na penúltima rodada do regional. O triunfo por 3 a 2, contudo, valia mais pela rivalidade, já que na rodada anterior o Atlético havia sacramentado o título ao golear o extinto Juventus por 4 a 0. "Aquele time era excelente. Não tinha nenhum craque, mas também nenhum perna de pau. Todo mundo sabia jogar muita bola", recorda Jackson.
Apesar disso, a velha-guarda não morre de amores pelo atual time. Pelo contrário. Sobram críticas. "Não está muito bom, não. Tem tanta coisa para arrumar...", diz o goleiro Laio, de 81 anos.
Segundo maior artilheiro da história do clube, autor de 140 gols, Jackson é mais contundente na avaliação. "A equipe é mal dirigida. Não estou falando do Geninho como pessoa, uma figura simpática, um sujeito cordato. Mas esse grupo não me encanta, não joga um bom futebol. Não consegue trocar três passes em sequência", comenta o ex-meia, 84 anos, frequentador assíduo da Arena, quando, invariavelmente, senta ao lado do colega de Furacão Valdomiro Galalau. "Tem de sair de pé em pé, sem chutão", ensina.
Galalau, ex-zagueiro, é mais condescendente com os comandados de Geninho. "Falo para o Jackson: O futebol mudou muito. Não temos mais craques, mas acho que vem melhorando. Quando parece que estamos levando um vareio, vamos lá e marcamos um gol", avalia ele, de 81 anos.
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