Londrina - O gramado pesado do Estádio do Café fez Atlético e Fluminense realizarem um jogo truncado, cheio de faltas e divididas. Melhor para quem se adaptou com mais eficiência ao campo ruim durante um dia de muita chuva no Norte do Estado. Com disposição bem maior do que nas últimas partidas, o Atlético fez 1 a 0 e voltou a vencer após cinco rodadas.
A diferença de comportamento da equipe rubro-negra foi nítida desde o apito inicial. A raça que havia desaparecido com Waldemar Lemos voltou com tudo. Nei, improvisado como zagueiro, e Valencia, praticamente anulando o meia argentino Conca, foram os destaques no quesito vontade.
Na parte técnica, a movimentação sem um centroavante de referência foi boa. Alex Mineiro, machucado, desfalcou o Rubro-Negro. Em alguns momentos, a linha ofensiva lembrou o triunfo sobre o Inter com os mesmos Marcinho, Wesley, Wallyson e Paulo Baier daquela partida.
Melhor do jogo, Baier retornou após ser sacado da equipe titular por Lemos. Sob o comando do interino Riva Carli, o camisa 10 tabelou, chutou de fora da área e marcou um golaço de falta.
"Trabalho para isso. Durante a semana toda bato faltas para chegar na hora do jogo e caprichar", comentou o experiente jogador, de 34 anos.
Apesar de praticamente não sofrer riscos durante quase todo o jogo, o Furacão levou dois sustos no final. Com a expulsão de Raul (41/2º), o Tricolor carioca foi com tudo para cima. Luiz Alberto acertou a trave aos 45 e o atacante Alan viu Galatto fazer uma excepcional defesa após uma cabeçada no minuto seguinte.
"Vocês não têm ideia de como a gente sofre por estar numa situação dessas. Graças a Deus conseguimos vencer. Está todo mundo de parabéns", vibrou o camisa 1.
Agora, sob nova direção (Antônio Lopes estreia na quarta-feira, contra o Cruzeiro, fora de casa) a intenção é renascer definitivamente no Brasileiro para escapar da queda à Série B. (RL)
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião