Bem fora de casa, mal perto da torcida. Este é o Atlético Paranaense, que mesmo jogando na Arena da Baixada contra o Náutico, penúltimo colocado no Campeonato Brasileiro, não passou de um empate de 1 a 1 e irritou a torcida que compareceu ao jogo. O resultado deixa o Furacão em 10.º, com 13 pontos, ainda longe dos líderes. Já o Timbu segue na rabeira, com seis pontos.
A ausência do atacante Denis Marques que acertou a sua transferência para o futebol japonês foi sentida pelo time. Apesar disso, o Atlético até começou bem, mas saiu atrás no placar. Uma trapalhada da defesa originou o gol dos visitantes. Uma pressão ofensiva dos donos da casa deixou espaços, não aproveitados pelo Náutico.
Com Pedro Oldoni em campo, saído do banco de reservas, a equipe melhorou e chegou ao empate. Depois disso, a torcida incentivou, as duas equipes tiveram chances de sair com a vitória, mas a igualdade permaneceu. Após a quinta partida em seus domínios, o Furacão ganhou apenas uma, empatou duas, e perdeu outros dois jogos. Pouco para quem espera conseguir, pelo menos, uma vaga para a Libertadores do ano que vem.
Trapalhada custa empate no primeiro tempo
Os primeiros 45 minutos podem ser divididos em duas partes. Uma antes do gol alvirrubro e outra depois. Antes, o Furacão tinha o domínio da partida e, apesar de não ter desferido muitos chutes perigosos, passava a impressão de que o gol sairia com naturalidade. Aos 22 minutos, porém, aconteceu o divisor de águas em um lance esquisito.
Em uma jogada de contra-ataque do time do Náutico, João Leonardo atrasou a bola para o goleiro Guilherme, que a segurou com as duas mãos. Cobrança de falta em dois toques para o Timbu, dentro da área atleticana. Kuki acertou um chute na barreira, que estava praticamente em cima da linha do gol. Na tentativa de afastar o perigo para longe, o zagueiro Gustavo chutou a bola de qualquer jeito, mas Michel estava na frente e a bola voltou para a meta rubro-negra. Gol contra do Michel.
O Atlético sentiu o gol e se desorganizou em campo, o que irritou a torcida, que começou a ensaiar as vaias. O descontentamento foi tanto que, aos 35 minutos, Antônio Lopes se irritou e sacou Cristian e colocou Pedro Oldoni, na tentativa de tornar o time mais ofensivo. Quatro minutos depois, o atacante mostrou a que veio. Enquanto o goleiro Rodolfo ficou parado pedindo falta, Oldoni emendou uma linda bicicleta, mas a zaga conseguiu rifar a bola a tempo.
Na pressão, Furacão consegue empate
As duas equipes voltaram com vontade de gol na segunda etapa, mas ainda sem muita organização. Os times só levavam perigo em chutes de longa distância e cruzamentos. E foi justamente em uma bola alçada na área que saiu o empate do Furacão.
Aos 7 minutos, depois de cobrança de escanteio, Pedro Oldoni deu uma cabeçada à queima-roupa com força. O goleiro deu rebote e Pedro não perdoou. 1 a 1.
O jogo esquentou, e as oportunidades foram aparecendo dos dois lados do campo, mas ainda sem nenhuma jogada bem trabalhada. Aos 27 minutos Alex Mineiro acertou uma cotovelada no adversário e, como já tinha cartão amarelo, foi expulso. O Náutico não foi capaz de explorar a diferença numérica e o jogo terminou com as duas equipes descontentes com o empate.
Confira a ficha técnica e alguns dos principais lances do jogo
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