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Repercussão

Depois de muito tempo, os jogadores do Atlético-PR puderam deixar o gramado após uma partida sem a necessidade de falar sobre erros, e sim sobre virtudes. E elas foram muitas na vitória sobre o Atlético-MG. Para o volante Claiton, o time mostrou a dedicação que vinha faltando neste jogo.

"Foi uma vitória na raça, teve muita dedicação dos jogadores e foi importante esse resultado. Estávamos muito atentos e sem deixar espaço para o adversário", declarou o jogador.

Saiba também as opiniões de Jancarlos e Danilo_______________________________

Tida como polêmica, a diretoria do Furacão não deixou de tecer críticas à arbitragem nem mesmo na vitória do time sobre o Galo. Segundo o diretor de futebol do clube, Alberto Maculan, o árbitro paulista Rodrigo Martins Cintra tentou conduzir o jogo para um empate.

"Vamos lutar contra a arbitragem. Hoje ele (Cintra) fez de tudo para sair o empate. Vamos ter times fortes aqui. O time do Atlético-MG é muito bom, o que gratifica a nossa retaguarda, o técnico, e a própria união dos jogadores", declarou, com um tom menos áspero no final da declaração.

Veja outros trechos da entrevista do dirigente_______________________________

A apresentação da equipe do Atlético na vitória de 1 a 0 sobre o Atlético-MG entusiasmou o técnico Ney Franco. O comandante rubro-negro gostou do que viu em campo, e elogiou principalmente o volante Claiton. Vale lembrar que nesta temporada os dois trabalharam juntos no Flamengo, e eram tidos como "desafetos".

"Hoje, se não fizemos um jogo brilhante, não corremos risco e alguns jogadores cresceram. Os dois volantes (Valencia e Claiton) foram muito bem no esquema com três zagueiros e, na minha opinião, o Claiton foi o melhor jogador em campo", avaliou Franco após a partida.

Confira as principais declarações de Ney Franco aqui

A torcida do Atlético Paranaense teve que esperar quase um mês para comemorar uma vitória no Campeonato Brasileiro. Desde o dia 8 de agosto – quando bateu o Flamengo por 2 a 0 –, o Furacão não sentia esse gostinho. E, finalmente, ela veio neste domingo, 25 dias depois, quando os atleticanos jogaram bem e bateram o xará, Atlético-MG, por 1 a 0, na Arena da Baixada.

A soma de mais três pontos ganhou ainda mais importância pelo fato do Rubro-Negro, com o triunfo sobre o Galo, deixar a incômoda zona de rebaixamento, e agora o time é o 16.º colocado, com 26 pontos – os mesmos do Flamengo, mas o Furacão tem um saldo de gols melhor.

Outro fator importante na partida é que, pelo que apresentou em campo durante os 90 minutos, o Atlético-PR parece ter encontrado a sua formação ideal, atuando com três zagueiros. Danilo, Antônio Carlos e Rhodolfo anularam os atacantes mineiros, e no meio-campo os volantes Valencia e Claiton contribuíram para que o goleiro Viáfara praticamente não fosse exigido.

Até o próximo compromisso, contra o Goiás na próxima quarta-feira (5), no Estádio Serra Dourada, o técnico Ney Franco ainda deverá pensar em alternativas para o ataque e para a lateral-direita, setor nos quais os titulares não estiveram bem. Por ora, é comemorar mais três preciosos pontos nesta caminhada para fugir do "inferno".

No mesmo dia, o Atlético-MG recebe o líder São Paulo no Mineirão.

Pênalti premia vontade do Furacão

Sob pressão, os jogadores do Atlético-PR entraram em campo bastante motivados primeiramente pela presença do torcedor rubro-negro – cerca de 14 mil atleticanos compareceram –, e em segundo pela necessidade de deixar a zona de rebaixamento o quanto antes. Sobrou para o Galo.

Com muita vontade desde o início, o Furacão buscou o gol, dominando o meio-campo e tendo mais posse de bola. Entretanto, a maior dificuldade enfrentada era no momento de decidir, nos passes finais e nos arremates contra o gol mineiro. Do outro lado, o Atlético-MG não mostrava força ofensiva, e a maioria das suas chegadas ao gol de Viáfara aconteceram por erros dos donos da casa.

Desta forma, o jogo era muito corrido, porém sem grandes emoções. O quadro mudou apenas aos 27 minutos. No rebote de um cruzamento, Valencia arriscou um "sem-pulo"e a bola bateu no braço de Marquinhos, dentro da área. Como o meia estava com o braço esticado, o árbitro Rodrigo Martins Cintra não teve dúvidas, marcando o pênalti.

Na cobrança, Ramon bateu com categoria e abriu o placar para o Atlético-PR. Depois disso, os visitantes tentaram sair para o ataque, e com duas pontadas até assustaram, porém a tarde parecia que seria de festa na Arena.

Domínio rubro-negro prossegue e Claiton perde gol incrível

A derrota certamente não era o resultado esperado pelo técnico Emerson Leão, por isso a tendência seria de que o Galo buscasse mais o gol e pressionasse o time rubro-negro na etapa complementar. Contudo, não foi isso que se viu. O Furacão seguiu melhor, com mais posse de bola e maior objetividade, porém pecando nos mesmos erros do primeiro tempo.

Quando a bola não queria entrar, ou era pela afobação dos atacantes atleticanos – os quais acabavam sempre em impedimento –, ou pelos erros de finalização. Na melhor chance antes dos 20 minutos, Pedro Oldoni recebeu na cara do gol e chutou fraco, nas mãos de Édson. A torcida já pedia a saída do jogador quando Geílson ganhou uma chance de estrear na equipe.

Mas a entrada do atacante recém-contratado pouco ajudou, tanto que no final da partida o jogador acabou sofrendo uma lesão no joelho. Mesmo jogando com um a menos, uma vez que Ney Franco já tinha feito as três substituições, o Rubro-Negro soube "cozinhar o Galo" e levar a vitória até o final.

Antes do apito do árbitro, Marquinhos fraturou o cotovelo e selou qualquer reação dos mineiros. Em seguida, Claiton cabeceou, livre na área, para fora e perdeu a melhor oportunidade do jogo. Ainda bem que a vitória já estava assegurada.

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