Engenheiro Beltrão Em uma partida tensa, a Adap Galo superou o empenho do Engenheiro Beltrão, a fúria da torcida que um dia esteve a seu lado e voltou para Maringá ainda isolada na liderança do Paranaense. O gol da vitória saiu aos 19 minutos da primeira etapa com Warlei pegando rebote na grande área. Depois da abertura do placar, o Alvinegro da Cidade Canção se dedicou a segurar o 1 a 0, contando com a falta de pontaria dos donos da casa.
Tranqüilo dentro de campo, o time visitante teve de enfrentar uma pressão extra fora dele. No intervalo, torcedores se colocaram atrás do banco de reservas da equipe para protestar contra a saída da Adap da cidade de Campo Mourão no fim do ano passado, quando o clube se uniu ao Galo Maringá para criar o novo time. Gritos e xingamentos à parte, três camisas da agremiação foram queimadas no alambrado.
Os torcedores não pouparam críticas ao meia Barbiéri e à comissão técnica da Adap Galo. Fã de carteirinha do clube, Júlio Emanuel, de 25 anos, contou que ficou decepcionado com a mudança da equipe para Maringá e junto com outros torcedores rasgou e colocou fogo na camisa do atual vice-campeão estadual. "Esse time é um bando de mercenário", gritava, a plenos pulmões.
Precisando correr para reverter o placar, o técnico Celinho prometeu que o Engenheiro Beltrão voltaria a campo mais aguerrido. E tentou. Mas sem conseguir atacar o líder do campeonato e perdendo as oportunidades que criou, o time da casa pereceu. Segundo o treinador, será preciso muito empenho para lutar contra o rebaixamento. Melhorar o condicionamento físico e o desempenho do ataque são as principais prioridades.
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