O Coritiba, enfim, encontrou um novo coordenador de futebol, cargo vago desde a saída de Almir Zanchi, há quase 20 dias. A diretoria não confirma oficialmente, mas o nome do ex-centroavante Evair, que defendeu o clube em 2001, deverá ser anunciado hoje à tarde pelo presidente Giovani Gionédis, em entrevista coletiva no CT da Graciosa.
Evair chegou ontem de manhã a Curitiba e definiu sua volta ao Alto da Glória durante um almoço com a cúpula alviverde. Em seguida embarcou para São Paulo, onde dará uma palestra hoje, às 10 horas, para alunos do Colégio Presbiteriano Mackenzie.
"Conversei com a diretoria, mas ainda não tenho certeza se o meu nome foi aceito ou não. Estou aguardando uma posição do clube", disse o ex-jogador, que encerrou a carreira no Figueirense em 2003.
Indicado pela Império Alviverde, principal organizada ligado ao Coritiba, essa será a primeira experiência de Evair como dirigente esportivo. A bagagem do "novo cartola" fora das quatro linhas se resume ao comando técnico do Vila Nova (GO) em 2004. Nada, porém, que assuste o autor de seis gols em 24 partidas com a camisa da seleção brasileira.
"Pelo que me propuseram, eu ficaria encarregado de administrar todas as categorias do clube. Como o grupo para o Brasileiro está praticamente definido, não haveria tempo hábil para que eu trabalhasse diretamente indicando reforços", comentou ele, que venceu o duelo com o atual superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, sonho antigo do presidente Giovani Gionédis. "Sou coxa-branca e só posso desejar toda a sorte do mundo ao Evair", disse o são-paulino, ao ser informado pela reportagem do acerto com o ex-camisa 9 de Guarani, Palmeiras e Vasco, entre outros.
Mesmo diante das evidências, Gionédis preferiu o mistério. "Já definimos tudo. Só que eu prefiro deixar para anunciar amanhã (hoje)", despistou o dirigente. Com relação a reforços, o Coxa segue em compasso de espera, aguardando uma futura lista de dispensas do Palmeiras. O volante Alceu e o meia Cristian interessam ao Alviverde. "Só vamos conversar com os atletas a partir do momento que eles forem liberados. Sem isso, não existe negociação", complementou Gionédis.
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