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Um dia depois de cancelar todos os jogos do Campeonato Japonês de futebol marcados para o mês de março devido aos efeitos causados pelo terremoto, seguido de um tsunami, que atingiu o país na última sexta-feira, os organizadores da J-League anunciaram nesta terça que as partidas da competição agora estão adiadas por tempo indeterminado.

Uma reunião entre dirigentes dos times da primeira e segunda divisões do futebol do Japão definiu pela suspensão da rodada que estava marcada para os dias 2 e 3 de abril, segundo informou a agência de notícias japonesa Kyodo.

"Não há previsão de quando reiniciaremos o campeonato de novo", afirmou Shigeru Ibata, presidente do Kashima Antlers, logo depois da reunião desta terça-feira. "A situação está cada vez pior dia após dia. A maior parte dos dirigentes concordou que a primeira semana de abril (como data para reinício da competição) está fora de questão", acrescentou o dirigente.

Vegalta Sendai e Montedio Yamagata, clubes da primeira divisão do futebol japonês, além do Mito Hollyhock, equipe da segunda divisão, sofreram sérios danos causados pelo terremoto seguido pelo tsunami que afetou o país. Representantes destes times não puderam nem comparecer à reunião desta terça.

Os clubes japoneses não estão lidando apenas com os danos materiais causados pela catástrofe. Eles estão inseridos dentro de um novo cenário que obriga o Japão a racionar energia, que não poderia ser desperdiçada, por exemplo, abrigando uma partida de futebol em um estádio.

"Se nós jogamos à noite e usamos a iluminação artificial ou não, uma enorme quantidade de energia elétrica é usada para receber uma partida", disse Ibata, lembrando que "não seria certo" utilizar os estádios no país em tempos de racionamento obrigatório.

Jogos da Liga dos Campeões da Ásia marcados para ocorrer no Japão também foram adiados por causa do desastre. O Nagoya Grampus receberia nesta terça-feira o Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos, enquanto o Kashima Antlers atuaria em casa diante do Sydney FC, da Austrália, na quarta, mas o adiamento dos dois confrontos se tornou inevitável.

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