Em entrevista recente, o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, destacou que pretende retomar o Estadual a partir da segunda quinzena de junho. No entanto, alguns clubes retornaram aos treinos presenciais, de fato, somente nesta semana.
Com isso, o pouco trabalho em grupo e com bola nos gramados pode acarretar em algumas lesões, segundo afirmou o preparador físico Marcos Walczak.
"Tem que ter um tempo hábil para a retomada. É preciso trabalhar o mais específico possível e isso não vai ser possível pelo menos nesse início. Acredito que são necessárias de três a quatro semanas para adaptação dos atletas", disse o profissional.
O primeiro grande campeonato a ser disputado em meio à pandemia do coronavírus foi a Bundesliga, na Alemanha. Logo nos primeiros jogos, oito jogadores acabaram saindo de campo lesionados.
"O grande problema é que times como Athletico e Coritiba, que possuem boas estruturas, estão tranquilos. Mas, outros clubes como Rio Branco não tem como nem testar os seus jogadores. Vai ser bem complicado esse início", ressaltou Walczak.
Oito clubes estão na briga por vagas nas semifinais do Campeonato Paranaense. São eles: Athletico, Coritiba, Paraná, Operário, Londrina, FC Cascavel, Rio Branco e Cianorte. Destes, Furacão e Coxa já iniciaram os treinamentos presenciais. O Tricolor realizou testes em seu elenco e deve retomar os trabalhos na próxima semana.
Entre os clubes do interior, o FC Cascavel se reapresentou nesta sexta-feira com a realização dos testes contra o coronavírus em seu elenco. O Cianorte agendou a reapresentação para a próxima segunda-feira.
O Operário retomou as atividades já nesta sexta-feira. O Rio Branco ainda estuda uma data para o retorno. O Londrina divulgou uma nota oficial recentemente sendo contrário à volta aos treinos.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura