Edgar Felipe, Tião Abatiá, Carlos Alberto Torres, Reginaldo Araújo e a tragédia da Chape. Exemplos de luto no esporte em 2016.| Foto: /

O ano de 2016 já pode ser considerado um dos mais tristes da história do esporte. Deixou como marca principal a morte de 71 pessoas no voo que caiu nos arredores de Medellin no final de novembro. Entre as vítimas estavam 45 pessoas, entre jogadores, comissão técnica e funcionários da Chapecoense. Dez deles tinham ligações com o Paraná. O nome com trajetória mais marcante que morreu naquele voo é o do treinador Caio Júnior.

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Caio treinou Cianorte e Paraná, onde atuou como jogador e foi campeão estadual em 1997. Nascido em Cascavel, ele tinha vínculo forte com o estado. Pelo Tricolor, em 2006, levou a equipe para à Libertadores. Em Cianorte, em 2005, ganhou repercussão nacional, ao bater o Corinthians por 3 a 0 na Copa do Brasil.

Veja abaixo outras mortes que marcaram este ano no mundo do esporte:

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11 de janeiro de 2016

Reginaldo Araújo

O ex-lateral-direito do Coritiba (passagens entre 1997 a 2000 e 2002), Reginaldo Araújo, 38 anos, morreu após ser vítima de um infarto durante o trabalho. Ele atuava como auxiliar técnico do PSTC. Formado nas categorias de base do Alviverde, Reginaldo defendeu o coxa profissionalmente entre 1997 e 2000 e depois entre 2002 e 2004. Foi campeão paranaense em 1999 e 2003. O lateral atuou também por Flamengo, Santos e São Paulo e chegou a disputar jogos pela seleção brasileira olímpica. O último clube como jogador foi em 2010 no Rio Branco de Paranaguá.

24 de março

Johan Cruyff
 
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23 de abril

Edgar Felipe

 

Edgar Felipe, narrador esportivo, faleceu aos 57 anos, após um acidente vascular cerebral (AVC). Natural de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, o narrador chegou a Curitiba nos anos 1980, onde construiu a carreira. Acumulou passagens na Rádio Clube, Banda B, Rádio Globo, no canal de televisão CNT e Rádio CBN. Era conhecido pelo bordão “passou, passou, passou na rede é gol”.

7 de maio

Zé Roberto
 
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4 de junho

Mohammad Ali

O ex-boxeador norte-americano Muhammad Ali, de 74 anos, faleceu após problemas respiratórios em um hospital de Phoenix, nos Estados Unidos. Nascido Cassius Marcellus Clay Jr. em 1942, na cidade de Louisville, Ali dominou o boxe no período mais competitivo entre os grandalhões dos ringues. Sua importância, no entanto, não se limitou ao mundo dos lutadores. Em 1967, recusou o alistamento para a Guerra do Vietnã e tornou-se ídolo dos jovens, que na época clamavam veementemente por mudanças políticas.

12 de agosto

Zezinho

José Carlos de Andrade, o Zezinho, ex-jogador do Atlético, morreu aos 73 anos. Zezinho fez parte do elenco que deu apelido ao clube paranaense de Furacão em 1968. Após muitos problemas nos anos anteriores, o Atlético voltou a ter uma equipe forte naquela temporada com participação excepcional no Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Zezinho também jogou no ano seguinte pelo clube.

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16 de agosto

João Havelange
 

16 de agosto

Tião Abatiá
 

25 de outubro

Carlos Alberto Torres
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O capitão da seleção brasileira no tricampeonato mundial sofreu um infarto fulminante aos 72 anos, em casa, no Rio de Janeiro. Torres é considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos. Começou como lateral-direito no Fluminense, depois atuou de zagueiro. Passou por Santos, Botafogo, Flamengo e New York Cosmos, quando se aposentou, em 1982. Além de fechar a goleada contra a Itália, 4 a 1, em uma cena emblemática da conquista no México, Torres ficou marcado por levantar e beijar a taça Jules Rimet, um dos grandes momentos do futebol mundial. Trabalhava como comentarista no canal SporTV.