![Aconteceu de novo: Paraguai elimina o Brasil nos pênaltis Jogadores da seleção brasileira deixam o campo logo após a eliminação para o Paraguai. | JORGE ADORNO/REUTERS](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/06/f38b94a88878f25d9886a4c28b15e721-gpLarge.jpg)
O Brasil saiu duplamente derrotado do Estádio de Concepción, no Chile. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, a seleção brasileira perdeu por 4 a 3 para o Paraguai, nesse sábado (27), nos pênaltis. Encerra, assim, a Copa América de 2015 da mesma maneira que a de 2011: eliminado pelo mesmo adversário, nas quartas de final.
A segunda derrota é a médio prazo. A punição de quatro jogos imposta a Neymar pela expulsão contra a Colômbia, na primeira fase, não mais poderá ser cumprida na Copa América. Ele terá de pagar dois jogos nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Copa de 2018.
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Prejuízo somado que se torna em mais um duro golpe na autoestima da seleção brasileira, dilacerada pelo 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo de 2014. Coadjuvantes de Neymar na geração atual, como Roberto Firmino e Phillipe Coutinho, tiveram atuação apagada. O gol nos 90 minutos veio com uma dupla velha conhecida: jogada de Daniel Alves, gol de Robinho, aos 14 do primeiro tempo, momento em que o Brasil dominava o jogo.
A seleção de Dunga foi reduzindo o ritmo e dando campo ao Paraguai. O cenário que pedia equilíbrio acabou contando com o surto periódico de Thiago Silva. Repetindo as oitavas de final da Liga dos Campeões, decidiu, sabe-se por que razão, colocar a mão numa bola disputada no alto, sem risco iminente de gol. Eram 26 minutos quando Derlis González bateu o pênalti e empatou. Eram 34 quando o mesmo González recebeu pela direita e parou em Jéfferson. O Brasil já estava no lucro. Dunga trocara Willian por Douglas Costa e Firmino por Tardelli, mas o time não funcionava. Nos pênaltis, Éverton Ribeiro e Douglas Costa erraram.
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“Infelizmente, a gente caiu de produção. A gente teve oportunidade de matar o jogo. A seleção paraguaia, com todo o respeito, não é das melhores. Tivemos oportunidade de matar, não matamos. Bobeira nossa. Infelizmente, perdemos”, comentou Robinho, que, substituído, não pôde cobrar pênalti. “Eu queria ficar. Mas é opção do treinador, respeito. Sempre bati pênaltis. A gente sabe que precisa melhorar muito. Perdeu um, perdeu todo mundo.”
Nesta segunda-feira (29),Chile e Peru fazem a primeira semifinal, em Santiago. Na terça-feira (30), Argentina e Paraguai definem, em Concepción, o segundo finalista.
Chave do jogo
O Brasil fez o gol cedo e recuou, tomou sufoco do Paraguai, que abusou das bolas aéreas para chegar ao empate. A defesa se mostrou insegura, o meio sem criatividade e o ataque ganha vida apenas em jogadas individuais.
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Gols
14min – 1x0: Elias lança Daniel Alves na direita. O lateral vai ao fundo e crua para trás. Robinho aparece no meio da área e completa para o gol vazio.
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26min – 1x1: Thiago Silva põe a mão na bola em disputa pelo alto com Valdéz. Pênalti que González cobra no canto esquerdo.
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Pênaltis
Fernandinho (gol), Everton Ribeiro (para fora), Miranda (gol), Douglas Costa (para fora), Phillipe Coutinho (gol)
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Martínez (gol), Cáceres (gol), Bobadilla (gol), Santa Cruz (para fora), González (gol).
Craque
Comandante brasileiro, o atacante faz papel na armação, na recomposição e na finalização do time. Marcou o gol brasileiro em jogada que ele começou e foi para a área finalizar.
Bonde
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Não se encontrou em campo. Pouco pegou na bola, não participou das jogadas de ataque brasileiras e não preocupou a zaga paraguaia.
Guerreiro
Com velocidade, explorou a deficiente marcação de Daniel Alves na direita e ainda é o homem das bolas paradas paraguaias. Marcou o gol de pênalti que empatou o jogo.
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