Uma reviravolta política que envolveu a exigência de retirada de Mario Celso Petraglia da posição de co-presidente da Primeira Liga garantiu o retorno do Cruzeiro à disputa da primeira edição do torneio, em 2016.
Desta maneira, o presidente da equipe mineira, Gilvan Tavares, que havia rompido com a Liga justamente após a nomeação de Petraglia como co-presidente, volta a assumir sozinho a presidência do grupo. Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG, permanece no cargo de diretor-executivo. Petraglia, por sua vez, retorna à condição de representante do Atlético.
A reviravolta incide ainda no sonho do Paraná de disputar a primeira edição da Primeira Liga em 2016. O Tricolor pleiteava justamente a vaga abandonada pelo Cruzeiro. Desta maneira, os clubes que disputarão a primeira edição permanecem: Atlético, Coritiba, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Atlético-MG, Cruzeiro, América-MG, Avaí, Figueirense e Criciúma.
O acordo para que o Cruzeiro retornasse para a disputa foi articulado pelo presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo. “Foi um esforço de todo mundo no sentido de trabalhar em uma relação harmônica. É como se a reunião não tivesse acontecido”, disse o mandatário carioca ao Globoesporte.com, em menção ao encontro realizado na sede do Fluminense no dia 26 de novembro, justamente quando Petraglia foi alçado à co-presidência.
“Aquele dia não houve eleição, houve uma votação para haver eleição. Como ele [Gilvan] tirou o nome dele, eu também tirei o meu, e ficou essa acomodação, assim o Gilvan permanece como responsável pelo cargo. O meu papel, como sempre foi, é de participante da Liga. O Atlético Paranaense é membro e fundador, fui reeleito no Conselho Deliberativo e vou representar o clube na Liga”, disse Petraglia após a reunião desta quinta-feira (17).
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No último sábado (12), Petraglia venceu a eleição para a presidência do Conselho Deliberativo do Furacão ao lado de Luiz Sallim Emed, que assumiu o Conselho Administrativo.
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