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Alex e Lúcio Flávio estão entre os líderes do Bom Senso FC | Reprodução / Youtube
Alex e Lúcio Flávio estão entre os líderes do Bom Senso FC| Foto: Reprodução / Youtube

Os meias Alex, do Coritiba, e Lúcio Flávio, do Paraná, deram seus depoimentos no vídeo publicado nesta terça-feira (11) pelo Bom Senso FC. Os dois capitães de suas equipes estão entre os líderes do movimento, que prega mudanças, entre elas a adequação do calendário do futebol brasileiro, equilibrando as partidas de todos os times.

Alex abriu o vídeo contando como começou a surgir o movimento, numa conversa com o zagueiro colorado Juan após um jogo entre o Coritiba e o Internacional. "Fui trocar camisa com ele, amigo de longa data, e perguntei como estava sendo o retorno ao Brasil após tanto tempo. Ele falou de coisas boas e de coisas difíceis. Coincidiu de o Internacional ter, depois daquele dia, cinco jogos em 12 dias. Isso levantou questões para o calendário", contou Alex em seu depoimento.

Além da sobrecarga de partidas dos clubes das principais divisões, o vídeo ressaltou os problemas de jogadores de divisões menores. O técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, e o presidente do Grêmio Prudente, equipe que surgiu após a saída do antigo para Barueri, Mateus Grosso, explicaram as dificuldades para os clubes menores. O goleiro Marcelo Pitol, sem clube após ser dispensado pelo Novo Hamburgo, contou da dificuldade de atletas que atuam apenas 3 meses por ano e precisam sustentar a família, caso exemplificado pelo goleiro Walter, do Corinthians, que chegou a ter de trabalhar no bar do pai quando acabou o contrato por um clube paranaense. Hoje em um dos mais populares clubes do Brasil, o goleiro defendeu na carreira o Iraty, o Rio Branco, o Londrina e o J. Malucelli em território paranaense.

"Temos de diminuir o calendário de quem joga A,B e talvez C e aumentar os demais. Pleiteamos um equilíbrio. Dos 684 clubes profissionais, 583 não têm calendário anual. São diversos casos de jogadores que jogam apenas 3 meses por ano", disse Alex.

O meia paranista Lúcio Flávio explicou o impacto da falta de calendário para os jogadores de times menores. "Temos 13 mil atletas profissionais. Isso impacta umas 26 mil pessoas praticamente se levarmos em conta as possíveis esposas. O desafio grande que o movimento tem é tentar mostrar, não só ao torcedor, mas às pessoas que gerem nosso futebol a importância que tem de equilibrar o calendário", afirmou o 10 da Vila Capanema.

Confira na íntegra o vídeo do Bom Senso FC:

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