O técnico Carlo Ancelotti afirmou que o seu futuro no comando do Paris Saint-Germain está incerto e ainda não abriu negociações para estender o seu contrato com o presidente Nasser Al-Khelaifi. Ele chegou ao clube em dezembro de 2011 e selou um acordo por dois anos e meio, mas a última temporada é opcional e deve ser cumprida dependendo dos resultados e do interesse do clube francês.
"Eu quero ficar. Mas eu sei que, no final da temporada, o clube vai decidir se está feliz ou não com o meu trabalho", disse o técnico italiano em uma entrevista ao diário esportivo francês L'Equipe nesta segunda-feira.
O PSG está em primeiro lugar no Campeonato Francês, seis pontos à frente do Lyon e com oito a mais do que o Olympique de Marselha. Mas a conquista do título nacional não garante necessariamente que Ancelotti irá ficar.
"Eu não tenho falado com Nasser. É simples. Vamos ver como as coisas estão no fim da temporada e, se o clube está feliz, e eu também, vamos continuar", disse Ancelotti. "Caso contrário, não há outra escolha. É um ou o outro. Estou muito feliz aqui, mas se o clube não está feliz, não terei problema em sair".
Os comentários de Ancelotti vêm depois que o diretor esportivo Leonardo expressou recentemente o desejo de um dia administrar um clube na Inglaterra. "Leo fez muito para me trazer aqui, mas não acho que o meu futuro está ligado ao dele", disse Ancelotti.
Especulações apontam o técnico José Mourinho, do Real Madrid, e o atual treinador do Arsenal, Arsene Wenger, como substitutos potenciais de Ancelotti no PSG.
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