Neymar pediu desculpas aos companheiros da seleção brasileira por deixá-los, nesta segunda-feira, em meio à disputa da Copa América. Mas se justificou dizendo que, impossibilitado de jogar, sua presença seria até prejudicial para ele e para toda a seleção, pois ficar com o grupo apenas treinando “é de me matar por dentro”, enfatizou.
O atacante decidiu, após conversa com os outros jogadores e a comissão técnica, deixar a delegação. A CBF desistiu de apresentar recurso para tentar reduzir de quatro para três jogos por sua expulsão contra a Colômbia - por tentativa de agressão ao zagueiro Murillo e principalmente pelas ofensas ao juiz Enrique Osses - por ter a informação de que dificilmente teria sucesso na apelação.
O craque usou sua conta no Instagram para o pedido de desculpas. “Independentemente de onde estarei a partir de agora, acompanharei sempre a seleção, torcendo pelo sucesso dos meus companheiros, mas ficar aqui apenas treinando é me matar por dentro... Sem alegria nenhuma... É muito ruim treinar sem me preparar para algo e essa situação pode me levar a uma lesão acidental o que tornaria tudo ainda mais difícil”, escreveu o craque.
A comissão técnica e a direção da CBF já haviam deixado para o jogador a decisão de continuar ou não com a delegação; No domingo, ele assistiu à partida contra a Venezuela em um camarote do Estádio Monumental de Santiago.
“Sei que a minha presença no grupo é importante, assim como a de cada um dos demais jogadores que, mais do que nunca, devem estar com seus pensamentos totalmente voltados para as próximas partidas que temos pela frente. (...) Ficar aqui poderia trazer para um ambiente de ‘CONCENTRAÇÃO’ assuntos que tirariam o foco do principal objetivo da seleção”, justificou.
Neymar, agora, voltará inicialmente ao Guarujá. Deve passar alguns dias em companhia do pai, que operou recentemente o joelho. Depois, provavelmente vai curtir férias em um balneário espanhol antes de se reapresentar ao Barcelona.
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