A final da Série C do Brasileiro, entre Londrina e Vila Nova-GO, domingo (8), será a última do atual gramado do Estádio do Café. No dia seguinte à decisão, segunda-feira (9), começa a troca do piso para o Tubarão disputar o Paranaense e a Série B do Brasileiro de 2016.
Londrina disputa finais da Série C nos dias 8 e 21 de novembro
Leia a matéria completaNesta quarta-feira (4), a prefeitura de Londrina assinou a ordem de serviço para trocar o gramado. Formalizada a nomeação, a empresa responsável terá prazo de 90 dias para concluir a troca.
O Café vai receber a variedade de grama bermuda, uma das mais usadas nos campos de futebol profissionais. Essa foi a grama escolhida para os campos das duas últimas Copas, na África do Sul e no Brasil.
O Paranaense de 2016 ainda não foi homologado, mas se os moldes do Estadual forem os mesmos do deste ano, a primeira rodada deve ser no fim de semana de 30 e 31 de janeiro. Se for esse o caso, a possibilidade de o Tubarão mandar pelo menos uma partida no Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD) ganha força.
De acordo com o presidente da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), Vilmar Caus, o Mazinho, a troca do gramado deve custar R$ 416 mil. O novo piso vai precisar de cuidados especiais, mas deve levar o Estádio do Café a um novo patamar para a disputa da Série B ano que vem. Além do plantio, a empresa que fará a troca deve fornecer instruções especiais sobre o corte, a rega e a aeração do gramado.
“Pelo que a empresa já nos passou, o Estádio do Café tem uma construção privilegiada a esse respeito. É um local onde a grama pega sol durante quase todo o dia, diferente de estádios como a Arena da Baixada. Aliado ao calor que costuma fazer em Londrina, essa é uma condição perfeita para que a grama bermuda se desenvolva. Vamos ter um campo de jogo nos mesmos padrões dos que vemos nos jogos da TV”, garantiu Mazinho.
O solo também será trocado e receberá uma camada de proteção extra.“A grama bermuda é plantada em estádios de futebol em cima de uma camada de 20 centímetros de areia. Por isso vemos em alguns estádios os jogadores até mais sujos quando chove. É por conta dessa areia. E é assim que vai ser feito aqui também, para não ter mais problemas com essas pragas”, comentou.
Trator
Para manter o gramado, a FEL terá de adquirir um trator específico ano que vem. Segundo Mazinho, o custo desse trator seria de aproximadamente US$ 900 mil (R$ 3,4 milhões). Entretanto, a prefeitura pretende adquirir um modelo mais simples, que custa entre R$ 50 mil e R$ 300 mil. “Vamos achar um modelo mais barato”, ressalta.
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