![Após polêmica da cerveja, comandante da PM pede desculpas aos vereadores Major Alex Breunig criou constrangimento, mas PM quer veto à cerveja nos estádiios | /](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/08/091d5d34d261405cf37e383224174cd1-gpLarge.jpg)
A declaração do major Alex Breunig, da Polícia Militar, durante a votação do projeto que libera a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, na sessão plenária desta quarta-feira (26) na Câmara dos Vereadores, motivou um pedido oficial de desculpas por parte do Comando da Polícia Militar do Paraná.
ENQUETE: você é a favor ou contra bebida nos estádios?
Breunig ameaçou publicar os nomes dos responsáveis pela aprovação, sempre que forem registrados crimes relacionados a bebidas nos jogos. “Desta vez, o aumento da criminalidade tem endereço e têm nomes. Cada vez que um vereador oficiar a polícia dizendo que está com problemas de segurança, vou colocar esse cartaz de votação na resposta, incluindo quem votou a favor e, pior, aqueles que se omitiram. A omissão é pior do que a ação, porque significa covardia. Então, se manifestem”, disse na tribuna da Câmara.
VEJA OS VEREADORES que votaram a favor e contra a liberação da cerveja nos estádios
Nesta quinta-feira (27), o comandante-geral da PM, Maurício Tortato, visitou o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Ailton Araújo (PSC), para contornar a situação.
“Humildemente venho aqui manifestar meu absoluto respeito a todos os integrantes da Câmara de Vereadores em relação à forma como foi conduzido o debate acalorado. Podemos traduzir isso [essa visita] em um pedido de desculpas a todos os vereadores”, disse.
ENTENDA a polêmica envolvendo a liberação da cerveja
Sobre o projeto de lei que está sendo votado na Câmara, ele reforçou o posicionamento contrário da Polícia Militar: “Temos a convicção de que nos campos de futebol, com a proibição, os índices das ocorrências de violência diminuíram, razão pela qual defendemos que a venda de bebidas alcoólicas não é salutar para a segurança nos estádios” .
Araújo amenizou um possível constrangimento. “Entendemos que foi uma postura pessoal, motivada pelo debate”, afirmou.
A votação em segundo turno da pauta envolvendo a liberação das cervejas ficou para depois do feriado de 7 de setembro, num período de cinco sessões para os vereadores analisarem o impacto da decisão.
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