Lionel Messi não escondeu o abatimento com a derrota por 3 a 0 para o Brasil, sofrida na noite desta quinta-feira (11), no Mineirão, onde o astro viveu mais um capítulo de decepção com a camisa da Argentina. O resultado manteve o time nacional no sexto lugar das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018 e fez o jogador do Barcelona admitir que a sua seleção precisa “mudar muito” para reverter o quadro atual.
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Mais do que isso, Messi usou uma expressão popularmente conhecida para qualificar a situação da Argentina. Ao ser questionado sobre como superar esta má fase e o abalo causado pela derrota diante do Brasil, ele respondeu: “Dentro de toda a merda que estamos passando, isso depende de nós”.
Com os argentinos fora da zona de classificação para a Copa de 2018, o atacante sabe que apenas uma vitória sobre a Colômbia, terça-feira, em casa, na cidade de San Juan, servirá para diminuir a pressão sobre o time nacional e o técnico Edgardo Bauza, assim como para aliviar a crise que atinge a seleção.
Se em campo Messi já mostrou abatimento já desde o primeiro gol marcado pelo Brasil, nas entrevistas após o jogo ele exibiu certo tom de desabafo ao falar sobre a cobrança que terá de enfrentar na continuidade das Eliminatórias. “Sei que a torcida espera mais de nós, mas que tenha um pouco de paciência”, afirmou, para depois completar: “Somos muito conscientes que temos de mudar muito para ganhar da Colômbia. Um resultado positivo faria começar a mudar a dinâmica desta seleção”.
Já ao analisar mais especificamente a derrota para o Brasil, Messi concordou com a opinião de Bauza, que afirmou que o jogo acabou após a Argentina levar o segundo gol, marcado por Neymar, no final do primeiro tempo. “A derrota foi duríssima. Não pensava em perder por 3 a 0. Achava que seria um jogo equilibrado, disputado meio-campo, mas o jogo terminou no segundo gol. Os 2 a 0 deixaram a vitória muito cômoda para o Brasil”, reconheceu o comandante argentino, que soma uma vitória, dois empates e duas derrotas desde que assumiu a equipe nacional, em agosto.
E Messi, que chegou a se aposentar da seleção neste ano após a derrota para o Chile na final da Copa América Centenário e depois voltou atrás em sua decisão, admite que a seleção também precisa se fortalecer na parte psicológica. “É óbvio que futebolisticamente a seleção não joga e também é algo da cabeça. Ao primeiro golpe nos custou levantarmos e ao segundo já nem te digo. Muita desordem, muito espaço para eles (brasileiros)”, reclamou.
Bauza, entretanto, enfatizou que segue confiante de que a Argentina voltará a jogar o seu melhor futebol. “As forças estão intactas. Para que feche a classificação (ao final das Eliminatórias) falta muito”, disse.
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