Construída por um consórcio envolvendo Odebrecht e a OAS, a Arena Fonte Nova é outro estádio erguido para a Copa do Mundo que passa por investigação de sobrepreço. Segundo o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), o pagamento anual de R$ 107 milhões por parte do governo baiano ao consórcio, por 15 anos, é excessivo. A conclusão consta no relatório do conselheiro Pedro Lino, baseado em quatro estudos de diferentes órgãos. Apesar de o julgamento do documento ainda não ter sido finalizado, as informações foram repassadas à Polícia Federal, que conduz inquérito sobre eventuais irregularidades na construção da praça esportiva.
A prestação paga pelo governo chegou a ser diminuída para R$ 99 milhões anuais, montante ainda considerado muito elevado. É o que indica estudo da Controladoria Geral da União (CGU), que prevê um valor de R$ 81,26 milhões como adequado para o acordo. Conclusão e número semelhante ao apresentado por outro estudo, este da Faculdade de Economia e da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal da Bahia: R$ 82 milhões.
A Arena Fonte Nova não se pronunciou sobre o caso. A Secretaria de Trabalho, Renda e Esportes (Setre) da Bahia alegou não ter tempo hábil para se manifestar nesta sexta-feira. O contrato investigado data de 2010.
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