Em 2013, vice-campeão. Em 2014, semifinalista. Em 2015, justamente quando resolve abandonar a experiência com a equipe sub-23 e utilizar o time principal no Campeonato Paranaense, o Atlético corre o risco de passar o vexame de disputar o Torneio da Morte. O minicampeonato reúne os quatro últimos colocados do estadual e rebaixa os dois piores.
Embora a possibilidade de ser rebaixado pareça, apesar da péssima campanha, algo distante da realidade, pelo menos a disputa do Torneio da Morte é tratada pelos jogadores do elenco como um fato cada vez mais inevitável. Na próxima rodada, o Atlético enfrenta em casa o lanterna Nacional de Rolândia. Mesmo vencendo, porém, o time ainda dependerá do resultado de outros times para escapar do vexame.
O zagueiro Gustavo já usa os tradicionais “dar o melhor” e “honrar a camisa” no discurso, caso a equipe realmente brigue para escapar do rebaixamento. “Vamos terminar com dignidade”, resume.
O atacante Cléo, bastante criticado pela torcida na derrota de sábado contra o Maringá, repetiu o companheiro. “Vamos tentar ganhar os jogos que restam e torcer pelos resultados dos outros times. Mas reconheceu o péssimo momento. “Nada dá certo.”
Se o Atlético não se recuperar, vai ficar no grupo da morte com Nacional, Prudentópolis e provavelmente Rio Branco. Os pontos são zerados e os times se enfrentam em turno e returno. Os dois clubes que somarem menos pontos caem para a Segunda Divisão do Paranaense 2016.
Depois de 49 anos, o Atlético pode repetir o desastroso Estadual de 1967, quando foi rebaixado com uma campanha de 3 vitórias, 8 empates e 11 derrotas.
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