• Carregando...
Clubes pedem participação nas decisões, hoje nas mãos de Marco Polo Del Nero, presidente da CBF. | ANTONIO LACERDA/EFE
Clubes pedem participação nas decisões, hoje nas mãos de Marco Polo Del Nero, presidente da CBF.| Foto: ANTONIO LACERDA/EFE

Representante de 35 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro se reuniram, em São Paulo, para se unirem e pedirem maior espaço durante as assembleias da CBF. Atlético, Coritiba, Londrina e Paraná participaram do encontro, realizado nesta segunda-feira (11).

Ampliada, Primeira Liga define formato para 2017 com Atlético, Coritiba e Paraná confirmados

Leia a matéria completa

Os dirigentes querem maior poder de decisão e de voto, não apenas nas eleições presidenciais, como acontece atualmente, e também cobram mais espaço dentro da entidade máxima do futebol brasileiro. O evento foi comandado pelo presidente do Cruzeiro e da Primeira Liga, Gilvan de Pinho Tavares.

A ideia inicial da reunião era definir e anunciar justamente o calendário da Primeira Liga. Depois da divulgação da tabela, os representantes dos clubes se reuniram e ficou acertado que na próxima segunda-feira Gilvan levará uma carta ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, assinada por todos os clubes. No documento, os clubes pedem mudanças.

“Vamos à CBF na semana que vem para cobrar que a lei seja cumprida. Desde a aprovação da Profut, nós temos direito por lei de ter um assento nas assembleias e não somos convocados. Não é rebeldia ou briga, é apenas um pedido para que a lei seja cumprida”, disse Gilvan.

Dos 40 clubes da Série A e B, apenas Vasco, Botafogo, Bragantino, Oeste e Vila Nova não enviaram representantes.

Alguns clubes mandaram advogados, como os quatro grandes de São Paulo. Atualmente, os clubes são chamados apenas para a votação da diretoria da CBF, mas não participam de outras decisões importantes, como mudanças no regulamento e formatação do calendário.

Apesar do ato e da repetição da Primeira Liga, torneio que não conta com o aval da CBF, os clubes asseguram que não pensam em organizar qualquer movimento para deixar a CBF ou coisa do gênero. “Apenas queremos ser ouvidos”, explicou Gilvan.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]