O Atlético de Madrid, além da taça, conseguiu derrubar um jejum de quase 25 anos sem vencer o derby em seu estádio| Foto: Sergio Pérez / Reuters

Mesmo depois de perder jogadores de peso como Diego Costa, Courtois e Filipe Luis, o Atlético de Madrid segue muito forte em seu país. Atual campeão nacional, o time venceu o poderoso Real Madrid por 1 a 0, nesta sexta-feira (22), no Estádio Vicente Calderón, e faturou o título da Supercopa da Espanha.

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Depois de ter empatado por 1 a 1 com o rival no Santiago Bernabéu, na última terça, a equipe comandada por Diego Simeone garantiu a sua vitória nesta sexta com um gol marcado pelo croata Mario Mandzukic já no primeiro minuto da etapa inicial.

Para o Atlético de Madrid, o resultado também teve sabor especial pelo fato de que a equipe caiu justamente diante do Real na decisão da última Liga dos Campeões. Naquela ocasião, em Lisboa, se viu muito perto de ficar com a taça mais importante de clubes do futebol europeu, mas levou o gol de empate nos acréscimos do segundo tempo quando vencia por 1 a 0 e acabou sendo goleado por 4 a 1 na prorrogação.

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Para completar, o Atlético encerrou um jejum de quase 15 anos sem derrotar o Real em um clássico no Vicente Calderón. Atuando em seu estádio, a equipe não levava a melhor diante do adversário desde 12 de junho de 1999, quando obteve um triunfo por 3 a 1. De lá para cá, o time amargou três empates e 12 derrotas em 15 dérbis madrilenhos no local.

O título também serviu para voltar a consagrar Simeone, que foi ídolo do clube como jogador e agora acumulou o seu quinto título em dois anos e meio. Agora ele ostenta uma taça do Campeonato Espanhol, uma da Copa do Rei, uma da Liga Europa, uma da Supercopa da Europa e agora uma da Supercopa da Espanha.

A final

No clássico desta sexta, o Atlético saiu na frente com um gol relâmpago que logo de cara desmontou a estratégia do Real. Após um chute que partiu do goleiro Moyá, Griezmann desviou de cabeça para Mandzukic, que acertou chute de direita para fazer 1 a 0.

O gol deixou a equipe da casa com a vantagem de poder atuar mais nos contra-ataques, e o rival recheado de estrelas sofria para transpor a barreira defensiva do adversário, que entrou jogando sem Cristiano Ronaldo. Mesmo recuperado de lesão muscular, o português só foi colocado em campo por Carlo Ancelotti após o intervalo e pouco conseguiu fazer para ajudar a sua equipe a empatar o jogo.

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Antes disso, o Atlético chegou a perder Simeone na beira do campo já aos 25 minutos. O técnico acabou expulso após discutir com o árbitro ao se revoltar com a demora do juiz de autorizar a volta de Juanfran ao gramado, depois de seu atleta precisar ser atendido fora das quatro linhas.

Sem seu maior astro, o Real tinha James Rodríguez, novo reforço da equipe, como uma das principais esperanças de gol. E o meia colombiano chegou a levar perigo em alguns chutes de fora da área, enquanto Gareth Bale foi infeliz ao desperdiçar uma oportunidade cara a cara com Moyá.

Pelo lado do Atlético, Raúl Garcia parou em Casillas em chute de fora da área e depois quase marcou de cabeça ainda na primeira etapa. E o mesmo atacante esteve perto de balançar as redes também no início da etapa final, quando acertou um chute que bateu no travessão e pingou perto da linha da meta do Real.

Ancelotti ainda tentou fazer o Real engrenar com a entrada de Isco no lugar de James Rodríguez, mas o time não teve força para superar a forte marcação da equipe da casa, que já conseguiu dar o primeiro troco no rival após a traumática derrota sofrida na final da Liga dos Campeões.

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