Além de vencer os seus dois últimos jogos na primeira fase do Paranaense, contra Nacional (casa) e Londrina (fora), o Atlético dependerá da ajuda de um ex-aliado e de um ex-inimigo para evitar o a disputa do Torneio da Morte. Isso porque o Cascavel, principal adversário do Furacão, jogará fora de casa contra Coritiba e Foz do Iguaçu, clubes que mudaram a relação com o Rubro-Negro nesta temporada.
Com 13 pontos, cinco a mais do que o Atlético, a Serpente pode no máximo fazer um ponto nessas duas partidas para que o Furacão possa ainda ultrapassá-la. Mesmo assim, ainda seria preciso tirar a diferença de cinco gols de saldo.
Por isso será importante a participação de Coritiba e Foz. O Coxa, arquirrival histórico, virou aliado neste ano com a eleição de Rogério Bacellar para presidente no Alto da Glória. Além de desenvolverem várias ações conjuntas, como a promoção de patrocinadores e do último Atletiba, a dupla da capital ainda se aliou para promover a candidatura de Ricardo Gomyde à presidência da Federação Paranaense de Futebol.
Foi justamente o fato de não apoiar esse candidato que fez com que o Foz do Iguaçu virasse o novo inimigo rubro-negro, passando de parceiro que recebia jogadores a adversário dentro e fora de campo.
No caso do Coritiba, além de ajudar o rival, o Alviverde ainda pode definir se ocorrerá um Atletiba já nas quartas de final do campeonato. Isso porque a tendência é que o Coxa termine em primeiro na fase da classificação. Com isso, pegaria o oitavo, justamente a vaga disputada entre Cascavel e Atlético.
Ainda há outra possibilidade, bastante remota, de o Furacão brigar pela classificação com Maringá ou Paraná. Porém, além de vencer, o Rubro-Negro precisaria torcer por duas derrotas desses dois times, sexto e sétimo colocados atualmente, e ainda tirar a diferença do saldo de gols, que hoje é de quatro gols em relação ao Maringá e seis do Tricolor.
Nas últimas rodadas, a Zebra enfrentará Prudentópolis (fora) e J. Malucelli (casa). O Paraná jogará contra Operário (fora) e Coritiba (casa).
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