O Atlético conseguiu reverter a antecipação de tutela concedida pela Justiça do Trabalho e derrubou o mandado de segurança que impedia a renovação automática de contrato do meia Nathan por mais duas temporadas. A decisão dos desembargadores da Seção Especializada do Tribunal da Justiça do Trabalho foi proferida nessa segunda-feira (16) e, até o fim do processo judicial, prende o jogador ao clube até março de 2017.
A decisão da justiça, por 5 votos a 2, foi recebida com frustração pela defesa do jogador. A derrota leva para o dia 26 de abril, data da audiência de instrução, um possível desfecho para o caso. “Infelizmente, os desembargadores entenderam que neste caso não cabia o mandado de segurança. Por isso voltou a valer a decisão liminar que estendia o contrato”, explicou o advogado Henrique Caron, que estuda a possibilidade de entrar com um recurso contra a decisão.
No dia 26 de março – no último passo antes de o juiz proferir a sentença –, os representantes de Nathan e do Atlético serão recebidos pela Justiça do Trabalho para apresentar novas provas e eventuais testemunhas sobre o imbróglio. “Temos a expectativa de que já nesta dada possa ser proferida a sentença definitiva. Se não, aguardaremos a decisão do juiz”, afirmou Caron. Caso não haja tempo suficiente para a apresentação de provas no dia 26, no entanto, a audiência pode ser prolongada para quantos dias forem necessários, a critério do juiz.
O advogado do Atlético, Daniel Glomb, preferiu não se manifestar sobre o caso até que a certidão do julgamento desta segunda seja publicada, segundo ele, até quinta-feira.
Entenda
O vínculo inicial firmado entre Atlético e Nathan terminaria no dia 31 deste mês. Um aditivo no contrato assinado há três anos, porém, acabou gerando confusão. Esse dispositivo permite que, unilateralmente, clube ou jogador amplie a relação profissional entre ambos por mais dois anos. O meia não pretendia lançar mão desse item, o que o deixaria livre para o mercado, mas o Furacão demonstrou interesse na continuidade do jogador no elenco. Por causa disso, a validade desse documento foi contestada judicialmente por Nathan.
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