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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Passaram-se 45 dias desde o primeiro jogo de Atlético e Coritiba em 2017. E o saldo do período até agora é preocupante para a dupla. Os rivais paranaenses são os únicos clubes da Série A com aproveitamento abaixo de 50% nesta parte inicial da temporada. O Alviverde é o penúltimo da lista, melhor apenas do que o Rubro-Negro, o lanterna (veja o ranking completo ).

O Furacão fez 12 jogos no ano e venceu apenas três. Além disso, são seis empates e três derrotas – desempenho de 41,7%. A equipe, porém, se apega a dois fatores atenuantes. Cinco dos duelos disputados foram pela Libertadores, com grau de dificuldade bem maior em relação ao Estadual, por exemplo.

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Além disso, no Paranaense, apenas os reservas tem sido escalados. O Atlético ocupa só a décima colocação, mas venceu o principal desafio na competição: o Atletiba (triunfo por 2 a 0). “[No Estadual] estamos formando um time para o futuro. É uma equipe quase sub-20”, ameniza o técnico Paulo Autuori que já definiu que os titulares passarão a atuar na disputa local a partir da 9ª rodada, contra o J. Malucelli, no próximo dia 22.

Situação do Coritiba é mais preocupante

O começo de ano tem sido um pesadelo para o Coritiba. A irregularidade é a marca da equipe do Alto da Glória: são três vitórias, três empates e três derrotas – aproveitamento de 44,4%. O rendimento é bem abaixo do esperado, principalmente diante de adversários teoricamente mais fracos que estiveram no caminho alviverde.

“A nossa maior dificuldade é quando nós pegamos um time fechado, que jogam por uma bola. E de tanto atacar, nós esquecemos um pouco da defesa. Mas nós vamos melhorar os números daqui para frente”, analisa o zagueiro coxa-branca Juninho.

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No Estadual, a equipe está em quarto lugar. Na última rodada, não passou de um empate sem gols em casa com o J. Malucelli. Mas a grande decepção veio na Copa do Brasil. Na primeira fase, apenas empatou com o Vitória da Conquista, mas se classificou por ser o visitante. Na segunda eliminatória, derrota em casa para o ASA de Arapiraca, que disputa a Série C.

Os resultados ruins já custaram o cargo de Paulo César Carpegiani. O auxiliar Pachequinho comandou o time interinamente nos últimos três jogos.

A má fase já inspira preocupação para o Brasileiro. Nos últimos quatro anos, o Coxa brigou para não cair na Série A, roteiro que os atletas esperam não repetir em 2017. “A gente fica preocupado. O Brasileiro é uma competição muito mais difícil que o Paranaense. Nós prometemos ser campeões no Estadual, mas é melhor permanecer na Série A, disputar grandes competições e fazer grandes jogos”, emenda Juninho.

Confira abaixo o ranking dos times da Série A baseado no aproveitamento neste início de temporada

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