Após vitória no jogo de ida da final, clima é tranquilo no Atlético.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A vitória por 3 a 0 na partida de ida da final do Paranaense fez a torcida do Atlético ficar eufórica diante da possível quebra de jejum de títulos, que vem desde 2009. O Rubro-Negro pode perder por até dois gols de diferença no jogo de volta, no domingo (8), às 16h, no Couto Pereira. Ainda assim garantirá a taça.

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Confira abaixo cinco motivos que reforçam o otimismo do Furacão na decisão do Estadual.

Virada é inédita

Até 2016, foram realizadas 100 edições de Paranaense. Em 46 campeonatos, houve a decisão direta entre duas equipes. Nunca uma vantagem tão expressiva foi revertida. O Coritiba precisa de um feito inédito no Couto Pereira para chegar à conquista estadual.

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Desfalques do Coritiba

O goleiro Wilson está vetado. O lateral Ceará, o zagueiro Luccas Claro e os meias Juan e Dudu estão em tratamento e são dúvidas para o jogo de volta da final. É mais provável que não entrem em campo, ou seja, o Coxa pode não ter quase meio time titular na decisão, o que favorece o Atlético.

Zaga experiente

A dupla de zaga titular do Atlético, formada Paulo André e Thiago Heleno, tem o currículo mais recheado no elenco rubro-negro. O primeiro foi campeão da Libertadores e do Mundial com o Corinthians, em 2012, e o segundo já venceu cinco estaduais. Acostumados com decisões, os dois jogadores experientes não devem sentir a pressão diante da missão de segurar o ímpeto do ataque coxa-branca.

Rubro-Negro testado

Enquanto o Coritiba não passou da fase de grupos da Primeira Liga e encarou Toledo e PSTC no mata-mata do Estadual, o Atlético tem bagagem maior em decisões em 2016. Além de encarar Londrina e Paraná, times da Série B na fase eliminatória do Paranaense, o Furacão passou também pelo Flamengo na semifinal da Sul-Minas-Rio e fez a decisão do torneio contra o Fluminense. O Furacão foi bem mais testado que o rival na temporada.

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Sina recente do Coritiba

Os últimos dois Estaduais trazem lembranças amargas para o torcedor alviverde. O Coritiba vem de dois revezes marcantes em casa nas edições mais recentes do campeonato. Em 2014, acabou eliminado pelo Maringá, na semifinal, em pleno Couto Pereira. Já na última temporada, depois de perder o jogo de ida da final para o Operário por 2 a 0, em Ponta Grossa, amargou outra derrota em casa, desta vez por 3 a 0. Outra decepção para a torcida coxa-branca.