O ex-zagueiro Gustavo Caiche agora é empresário, dono da G3 Futsports, que gerencia a carreira de atletas.| Foto: Reprodução/Facebook

A contratação do desconhecido atacante Lucas Tocantins, de 21 anos, pelo Atlético, passaria despercebida como mais uma das inúmeras apostas do clube para a equipe sub-23. Isso se o empresário do jogador não fosse o ex-zagueiro Gustavo Caiche, titular da zaga do Furacão na conquista do Campeonato Brasileiro de 2001.

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Personagem ativo da campanha vitoriosa da chapa CAPGigante, de Mario Celso Petraglia, nas eleições rubro-negras, Gustavo assegura, porém, que a chegada de Tocantins ao CT do Caju não está atrelada ao apoio prestado no pleito político. A contratação foi oficializada na semana passada, após a vitória da chapa da situação.

Tudo aconteceu às claras. Até pelo apoio que prestei na eleição acabam falando muita besteira, mas isso não vai atrapalhar meu trabalho. Nunca existiu favorecimento para colocar atletas meus no clube. O Lucas já vinha fazendo exames no Atlético antes mesmo da eleição

Gustavo Caiche, ex-zagueiro campeão brasileiro de 2001 pelo Atlético e hoje empresário de jogadores
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“Tudo aconteceu às claras. Até pelo apoio que prestei na eleição acabam falando muita besteira, mas isso não vai atrapalhar meu trabalho. Nunca existiu favorecimento para colocar atletas meus no clube. O Lucas já vinha fazendo exames no Atlético antes mesmo da eleição”, afirma o ex-defensor, dono da empresa de gerenciamento de atletas G3 Futsports.

Ainda segundo Gustavo, os membros da chapa de oposição na eleição, Atlético de Novo, também estavam cientes de que Tocantins vinha treinando no clube e seria contratado. “O Atlético tem um critério rigoroso de contratação. O fato de eu ter jogado no clube não facilitou. Já tentei várias vezes indicar outros atletas para o Atlético, mas sem sucesso”, prossegue.

Apesar da baixa idade, Lucas Tocantins já rodou por inúmeros clubes brasileiros. Revelado pelo Botafogo-SP, passou ainda por Atlético Diadema, Maringá e Ivinhema, seu clube mais recente antes de desembarcar no CT do Caju. No Furacão, deve atuar pelo time sub-23.

“Ele se destacou pelo Maringá na disputa da Taça FPF. Além do Atlético, o Coritiba e o próprio Maringá sondaram o atleta. Foi mérito do jogador. A minha proximidade com o clube vai seguir para sempre, então eu acabo escutando coisas”, complementa Gustavo, que defendeu o Furacão entre 1998 e 2002 e posteriormente em 2008.

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