A defesa do Atlético voltou a se destacar na vitória diante do Atlético-MG, no último domingo, na Arena da Baixada. Após abrir o placar logo aos 43 segundos, o Rubro-Negro precisou aguentar a pressão do adversário que, no segundo tempo, chegou a jogar com quatro atacantes.
A segurança apresentada pelo sistema defensivo motivou elogios do técnico Claudinei Oliveira. "Quando assumi [o time], a defesa era uma das piores e agora melhoramos. Procuramos organizar atrás, porque a gente sabe que no ataque temos jogadores que podem decidir a qualquer momento", analisou o treinador.
Em 32 rodadas, o Atlético sofreu 38 gols no Brasileiro. No entanto, quando Claudinei chegou ao clube, na 19ª rodada, a equipe tinha a segunda pior defesa do campeonato ao lado do Vitória, com 27 gols sofridos. Desde então, o rendimento melhorou, com 11 gols sofridos nos últimos 11 jogos.
"Quando precisamos utilizar determinado jogador, ele sabe o que tem de fazer e isso nos dá tranquilidade se temos de mudar algumas peças", disse Claudinei, que no jogo contra o Galo atuou com o lateral Willian Rocha improvisado na zaga.
A vitória foi fundamental para o Atlético se distanciar de vez da zona de rebaixamento, com 43 pontos, perto dos 45 considerados suficientes para permanecer na elite. "A gente estava jogando a nossa vida. Hoje [ontem] não foi como eu gosto, pois fomos pressionados, mas soubemos jogar e aguentamos a pressão", comemorou o técnico.
Em 9º lugar na tabela, o Furacão encara o desesperado Botafogo no próximo sábado, às 21h, em Volta Redonda. "Temos de estar bem organizados para buscar os contra ataques. Não podemos nos acomodar", alertou Claudinei.
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