O Atlético passou neste início de semana por uma situação constrangedora. A Arena da Baixada ficou 26 horas sem luz após a Companha Paranaense de Energia (Copel) cortar o fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento das contas.
Apenas no final da tarde desta terça-feira (1.º), às 17h30, após um acordo para o pagamento da dívida, a luz voltou ao estádio atleticano.
O corte atingiu especificamente o complexo esportivo, que possui um medidor para a iluminação do campo e equipamentos de iluminação artificial para a manutenção do gramado. A parte administrativa, que tem um medidor independente, não sofreu com o corte.
O valor da dívida e o tempo de atraso não foram informados pela Copel, mas é praxe o corte após três meses de inadimplência. O presidente do Atlético considerou o corte de energia indevido.
O problema com a Copel é só mais um na lista de débitos que o clube acumula desde que aceitou oferecer o estádio para receber a Copa do Mundo em 2014. O maior deles é o que coloca o time na parede na disputa com a Fomento Paraná, avalista de empréstimos tomados pelo clube no BNDES. Uma ação movida na 4.ª Vara da Fazenda Pública pelo Fundo de Desenvolvimento Econômico do Paraná (FDE) põe em risco o patrimônio rubro-negro.
O clube não honrou com o pagamento de parcelas de empréstimos contraídos em 2012 e 2013 e a Fomento Paraná cobra o valor total dos financiamentos: R$ 226,1 milhões. O não pagamento pode acarretar na penhora do CT do Caju e da própria Arena da Baixada.
O clube garante que, mesmo após 22 dias do conhecimento da ação, ainda não foi notificado sobre a cobrança judicial.
O Atlético também está em litígio com a prefeitura de Curitiba em relação às desapropriações ao redor do estádio. O clube afirma que já cumpriu com sua parte, ou seja, pagou R$ 7,2 milhões (um terço dos pouco mais de R$ 21 mi empenhados nessa operação) e se nega a pagar mais. A prefeitura contesta e foi à Justiça exigindo que o clube pague o total da conta, não apenas um terço.
O Furacão também tem tentado renegociar algumas dívidas em atraso com fornecedores e prestadores de serviço que trabalharam na obra da Arena. Da mesma forma que fez com a pendência que tinha com o Exército.
Como contrapartida pela desapropriação de um terreno do Exército vizinho à Arena, o Atlético se comprometeu a construir dois edifícios no 27.º Batalhão Logístico, no bairro Bacacheri. Como não cumpriu sua parte, o clube foi acionado na Justiça. Segundo o advogado do clube, Luiz Fernando Pereira, o caso foi encerrado com o parcelamento de R$ 9,2 milhões com o banco Itaú, que detinha a carta fiança que garantia o pagamento ao Exército.
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