O meia do Atlético, Luciano Cabral, foi denunciado pela polícia argentina por envolvimento no assassinato de um homem de 27 anos, em General Avelar, na província de Mendoza, na Argentina, cidade natal do atleta. O crime aconteceu na manhã de 1.º de janeiro.
Cabral já havia sido detido pelas autoridades na quarta-feira (4), após ter se apresentado voluntariamente para prestar esclarecimentos sobre o crime. O pai do atleta, Juan Cabral, e um menor de 17 anos já haviam sido presos pela polícia por causa do incidente.
O Globoesporte.com noticia que, em entrevista para a rádio argentina ZibraFM, o advogado de Cabral, Gustavo Nedic, explica que a denúncia é uma necessidade formal da Justiça do país vizinho para poder continuar mantendo Cabral preso temporariamente após as primeiras 24 horas no cárcere. Nedic reforça que o jogador é inocente.
Na Argentina, uma pessoa não pode ficar presa por mais de 24 horas sem que se apresente um fundamento para a ação. “Para sua detenção se materializar, obviamente a denúncia tem de estar fundamentada. O que queremos saber é se esta denúncia vai ser em sua qualidade de autor, de coautor, participante, mas não sabemos. A partir daí prepararemos a defesa”, disse Nedic.
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O advogado sustenta que a prisão de Cabral se deu unicamente por ter relação familiar com os outros dois acusados. “Nós sabemos que ele não estava no lugar do assassinato. É inocente total. Está neste momento vinculado porque o pai dele está preso com um primo dele. É a família o que vincula a situação, mas não houve participação dele como autor ou participante”, encerra.
Segundo o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, o jogador chegou a tranquilizar o clube sobre a situação, antes de ser detido.
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