Weverton concedeu nesta manhã de terça-feira (23) a primeira entrevista coletiva em Curitiba após a conquista do ouro olímpico no Rio. Entre fotografias com a medalha e inúmeras perguntas sobre a convocação para a seleção principal, o goleiro ressaltou a importância de ter integrando a primeira geração a vencer o único título de expressão que o futebol brasileiro não tinha e focou no seu retorno ao Atlético. “Trago da seleção a experiência e a maturidade. Volto para tentar ajudar o clube e fazer um grande jogo contra o Grêmio”, afirmou.
Walter declara amor ao Goiás e critica Atlético: “Lá é difícil”
Leia a matéria completaO goleiro retorna em um ambiente muito diverso daquele que deixou. Sem vencer há três jogos, o Atlético atravessa a pior sequência de resultados na temporada e enfrenta na Arena da Baixada, na próxima quarta-feira, o Grêmio, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Com quatro títulos, o adversário é o clube mais tradicional do mata-mata nacional.
Além disso, o Atlético vive problemas internos com a organizada, lida com a saída de jogadores importantes (Walter e Vinícius) e um departamento médico inchado. “Temos que nos preocupar com quem está disponível, dar valor a quem vai entrar”, disse.
Questionado sobre a saída de Walter, amigo pessoal – o atacante, inclusive, foi convidado dele na final do Maracanã -, o goleiro de 28 anos desconversou. “Não tocamos no assunto da ida dele ao Goiás. Ele sabe o que faz. Cada um faz sua história. Quem sabe a gente volta se encontrar um dia”, disse.
Weverton tem contrato com o Furacão até metade de 2018 e sabe que, após a participação olímpica e a convocação para a seleção principal de Tite, o mundo ao seu redor não é mais o mesmo. “É hora de trabalhar dobrado. A cobrança será diferente daqui pra frente”.
O goleiro aproveitou para elogiar o trabalho do preparador de goleiros Luciano Oliveira e do substituto Santos, que atuou em quatro partidas – Corinthians, Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro, todos postulantes ao título do Brasileirão. “A vida de goleiro não é fácil. Se fazemos três partidas boas, a partida ruim é a que marca. Posso dizer que o nível de trabalho da seleção é muito parecido com o do clube. Santos fez muito bem o papel dele e isso é fruto do trabalho da comissão técnica”, completou.
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