Atlético e Coritiba chegam ao clássico de domingo (21), o primeiro na nova Arena da Baixada, bem diferentes do único confronto entre ambos até aqui no ano, na quinta rodada do Paranaense, com vitória alviverde por 2 a 0 sobre o Furacão sub-23, no dia 22 de fevereiro. Os clubes fizeram reformulações após os fracassos no Paranaense – o Furacão disputou o Torneio da Morte e o Coxa foi atropelado pelo Operário na decisão.
- Atlético rescinde com Lucas Olaza, contratado como ‘revelação uruguaia’
- Coritiba e Kléber se unem em busca de guinada
- No Coritiba, Kléber Gladiador e Wellington Paulista reeditam pela terceira vez dupla no ataque
- Gladiador não foi o primeiro. Relembre outros ‘figurões’ contratados pelo Coxa
- Invasão ao vestiário pode render três anos de suspensão à Império
Enquanto o Rubro-Negro começou o Brasileiro com a transformação praticamente concluída, o Alviverde segue fazendo mudanças não só no elenco, mas também na diretoria e no comando técnico no decorrer do Nacional. O reflexo está na tabela. O Atlético é vice-líder com 15 pontos, apenas um atrás do São Paulo. Já o Coritiba ocupa a 18.ª colocação, na zona de rebaixamento, com três pontos.
Pela luta contra a queda antecipada no Estadual, a reação atleticana começou antes. A necessidade de reforços e as trocas internas foram decisivas para a virada. No Torneio da Morte, o embate entre torcida e diretoria fez com que o presidente Mário Celso Petraglia se comprometesse a formar um time forte para o Brasileiro. Entretanto, o cartola limitou as contratações de peso ao técnico Milton Mendes e o atacante Walter. O clube encerrou as conversas de novas contratações.
No lado alviverde, a empolgação com o Estadual retardou as mudanças. Após o primeiro Atletiba, com a chegada do meia Thiago Galhardo e do atacante Paulinho, o Coxa começou a montar o time do Brasileiro. Mas a perda do Paranaense estremeceu o clube. Mesmo com alguns nomes chegando, Marquinhos Santos não resistiu e foi substituído por Ney Franco.
Se dentro do campo a fase é complicada, fora a situação não é diferente. Eleita com a promessa de organizar as finanças do clube, a diretoria reprovou as contas do ano anterior e falhou com o próprio planejamento em campo, o que levou o vice-presidente Ricardo Guerra e o diretor-executivo João Paulo Medina a se desligarem do clube. O próprio presidente Rogério Bacellar se desculpou por contratações erradas. Além disso, o Coxa agora aposta em uma contratação polêmica: o atacante Kléber Gladiador.
Com esse cenário, a Arena receberá um clássico com objetivos distintos. O Atlético luta para consolidar a boa fase e tentar chegar ao fim no G4, como fez em 2013. Já o Coxa tenta sair da ZR e não repetir o roteiro dos três últimos anos, quando foi até as últimas rodadas lutando para não cair.
Deixe sua opinião