O presidente da Associação de Cronistas Esportivos do Paraná (Acep), Isaías Bessa, terá uma reunião na tarde desta sexta-feira (13) com o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, para exigir providências em relação à ação dos seguranças do Atlético com os radialistas em campo. No empate com o Fluminense, quarta-feira, houve confusão entre repórteres de rádio e um segurança do clube, que impedia os jogadores de darem entrevistas.

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A Acep alega que o Regulamento Geral das Competições da CBF, no artigo 6º, parágrafo 6º, explicita que "[compete às federações] providenciar para que o policiamento do campo seja feito por policiais fardados, sendo expressamente proibida a presença de seguranças particulares de clubes ou de terceiros no campo de jogo e seu entorno".

"Estamos reunidos todas as provas da confusão, como fotos, para apresentar à Federação", enfatiza Bessa.

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Procurado pela reportagem, o presidente da FPF, Helio Cury, disse que irá aguardar a reunião para definir o que será feito. "Nunca aconteceu um problema desse tipo. Me surpreendi com essa situação. Vamos conversar com a CBF também para decidir o que será feito", afirma o dirigente.

A atuação de seguranças na saída dos jogadores do gramado não é exclusividade do Atlético. Na maioria estádios do Brasil é possível ver seguranças particulares ao redor do campo.

Segundo o procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmidt, este é o tipo de lei que acabou não pegando. "Mesmo porque não faz sentido, já que o clube precisa se proteger pois, caso ocorra algum problema, ele será punido", argumenta, referindo-se a possíveis confusões causadas por torcedores.

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