O Atletiba deste domingo (19), às 17 horas, na Arena da Baixada, colocará frente a frente os reservas do Atlético contra os titulares do Coritiba. O início de temporada conturbado dos rivais, porém, promete transformar o duelo da quinta rodada do Paranaense em um confronto mais equilibrado do que a teoria poderia apontar.
TABELA: Veja como está a classificação do Paranaense
Focado na Libertadores, o Furacão tem usado um time praticamente sub-20 nas primeiras rodadas do Estadual. O Coxa, ao contrário, escala os titulares desde o início do campeonato. A vantagem, no entanto, pode ser reduzida pelas trocas (forçadas ou não) que o técnico Paulo César Carpegiani fez na equipe titular.
De um jogo para o outro, o treinador fez no mínimo duas mudanças no time coxa-branca – no clássico contra o Paraná (5/2) foram quatro alterações em relação à partida anterior. Ao todo, 18 atletas já foram titulares nas quatro apresentações pelo Paranaense e em uma pela Copa do Brasil.
“Estamos em formação. A cada jogo estamos mudando peças. O Rildo era um jogador considerado titular e machucou, o Alan [Santos] machucou, o Jonas está voltando a trabalhar com a gente. Eu particularmente nem sei o time que joga. Se você perguntar para o torcedor, ele não sabe qual o time do Coritiba”, admite o atacante Kléber, que só não atuou na estreia em 2017, na derrota para o Cianorte, fora de casa, devido a uma suspensão.
O goleiro Wilson, os zagueiros Werley e Juninho e o lateral-esquerdo Carlinhos foram os únicos do elenco que sempre foram titulares.
Atlético
Do lado Atlético, o número de jogos é menor (3), mas o técnico Paulo Autuori mexeu menos na base da equipe. O lateral-direito Léo, o zagueiro José Ivaldo, os volantes Luiz Otávio e Matheus Rossetto e o meia Matheus Anjos são ‘titulares absolutos’ até aqui.
O lateral-esquerdo Nicolas, o atacante Cryzan e o zagueiro Marcão, por exemplo, jogaram duas das três partidas desde o início, assim como o goleiro Weverton, capitão da equipe principal atleticana e normalmente reforço do time alternativo.
“Acho que a preocupação tem que ser dos outros, temos feito jogos com uma equipe praticamente sub-20, acelerando bastante o processo de maturidade destes jogadores, e feito jogos que não ganhamos por erros nossos. Fomos melhores que os adversários, com todo o respeito”, diz Autuori, que se denomina como para-raios para críticas aos garotos.
“A cobrança existe aqui no dia a dia, no treinamento, mas os jogadores sabem que desde que definimos isso eu sou, e podem contar comigo, o para-raios de qualquer tipo de obrigação. O que quero de cada um deles é o profissionalismo e eles tem trabalhado muito bem”, completa o treinador.
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